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Mais uma na Câmara de Sapiranga. Eleito com campanha que pregava respeito ao dinheiro público, o vereador Leonardo Braga (PSDB), afastado do mandato por decisão judicial, ingressou nesta quarta-feira (14) com recurso contra a decisão que suspendeu o pagamento de seu salário. Diz, no documento, que foi uma decisão unilateral e cita o Regimento Interno como argumento, quando lista os motivos que podem levar à suspensão do subsídio de R$ 6,7 mil, que líquido chega a R$ 5,9 mil. A seguir, Léo Braga diz que não comparece às sessões "em razão de decisão judicial criminal" e que tal fundamento não se aplica no caso concreto".
Assim que o assunto foi procotolado, caiu na Comissão de Justiça e Redação, que definirá o relator. Expectativa é que seja relatado e apreciado na reunião da próxima quinta-feira, antes de ser levado a Plenário. Léo Braga está afastado das funções, junto com Alessandro Mello (PP), Cesino Carvalho, o Dula (PP) e Valmir Pegoraro, o Baxo (PDT). Os quatro, segundo investigação policial comandada pelo delegado Fernando Pires Branco, negociaram o voto de Braga para a eleição da Mesa Diretora no ano passado. O esquema foi descoberto a partir do grampo telefônico, com autorização judicial, do aparelho celular de Alessandro Mello.
Além da ação criminal, os quatro vão responder na Comissão de Ética da Câmara, conforme parecer já aprovado em Plenário. Correm o risco de terem o mandato cassado pelo Plenário, caso comprovado que houve quebra de decoro parlamentar.
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