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Entenda o que é Retinoblastoma; filha de Tiago Leifert foi diagnosticada com a doença

Tumor intraocular maligno é mais comum na infância e um sinal importante é o reflexo do olho do gato, que é o embranquecimento da pupila

Publicado em: 01.02.2022 às 07:00 Última atualização: 01.02.2022 às 14:39

O retinoblastoma, um tumor maligno originário das células da retina, que afeta tanto um como os dois olhos, passou a ter um olhar especial de pais com a revelação do jornalista Tiago Leifert e de sua esposa, também jornalista Daiana Garbin. O casal informou que a filha do casal, a Lua, de um ano, está com câncer raro ocular.

Entenda o que é Retinoblastoma
Entenda o que é Retinoblastoma Foto: Arquivo

A médica oncopediatra da AMO Criança, Helen Seibert, explica que o retinoblastoma é o tumor intraocular maligno mais comum na infância e um sinal importante é o reflexo do olho do gato, que é o embranquecimento da pupila quando exposta a luz, assim como fotofobia, que é a sensibilidade à luz ou estrabismo, olhar vesgo. Também pode apresentar com irritação ocular e alterações na visão. Ocorre principalmente em menores de três anos.

A Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (Sorigs) também aborda esse tipo de câncer infantil. Em cerca de 60% dos casos, as crianças apresentam retinoblastoma em um único olho. Os casos bilaterais, ou seja, nos dois olhos, situação semelhante ao da filha do jornalista Tiago Leifert, ocorrem em 40% dos casos e podem ser hereditários.

Diagnóstico

O fundo de olho é o exame de rastreamento para diagnosticar em crianças assintomáticas. "Muitas vezes, a doença é detectada em estágio inicial pelos pais ou diagnosticada pelo pediatra. Na realização de exame físico é possível observar como ela olha, se há diferença nos olhos, nos movimentos e na visão. Em ambos os casos é fundamental a procura de um especialista para o diagnóstico preciso e início imediato do tratamento", destaca o presidente da Sorigs, Marcos Brunstein.

Fique atento a outros tipos

A médica oncopediatra da AMO Criança salienta que o diagnóstico precoce do câncer na infância, de uma forma geral, torna-se mais difícil pela inespecificidade de seus sinais e sintomas, os quais podem ser similares a uma série de outras doenças mais frequentes, uma vez que estão relacionados à doenças comuns na infância.

Por isso, é importante buscar auxílio. "Acolhemos pacientes quando já existe o diagnóstico fechado indicando o câncer ou quando este se encontra com suspeita. Neste caso, trabalhamos o diagnóstico diferencial através da realização ou encaminhamento de exames complementares. As famílias podem nos contatar diretamente nos telefones da instituição ou redes sociais", explica Luana Machado Zimmer, assistente social da entidade.

Além da retinoblastoma, Helen cita outros tipos de câncer infantil. Na leucemia, a criança pode apresentar palidez, sangramentos, dor óssea, ínguas, febre.

O aumento do volume abdominal ou massa no abdômen podem estar associados ao tumor de Wilms ou neuroblastoma. Ainda há tumores do sistema nervoso central, que podem apresentar cefaleia progressiva, vômitos matinais, alteração no comportamento, perda dos marcos do desenvolvimento, perda de equilíbrio, e os ósseos que podem apresentar-se como massa visível ou não, associado a dor em membros, como é o caso do osteossarcoma, mais frequente em adolescentes.


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