Estresse, cansaço extremo, baixa imunidade e até mudanças bruscas da temperatura estão entre algumas causas da paralisia facial, uma alteração neurológica, também conhecida como paralisia de Bell, que acontece quando o nervo da face é afetado por alguma razão, levando ao surgimento de sintomas como boca torta, dificuldade para movimentar o rosto e/ou falta de expressão em uma parte da face.
"Esse tipo de paralisia é um trauma que pode ser causado por diversas causas, dentre elas a idiopática - sem causa definida -, geralmente ocasionada de forma viral; traumática; infecciosa e neoplásica", diz.
O diagnóstico da paralisia facial é feito por meio da observação médica, sem que haja a necessidade da realização de exames complementares, na maioria das vezes. "O sintoma que mais chama atenção é a perda súbita, parcial ou total dos movimentos de um lado da face, mal que pode agravar-se durante alguns dias seguidos."
Conforme o médico, a maioria dos casos de paralisia facial é transitória e há vários tratamentos possíveis, a depender das causas. "O tratamento da paralisia facial periférica é sintomático e inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Não existe, entretanto, uma conduta terapêutica padrão."
A melhora pode depender do tipo e da extensão do dano sofrido pelo nervo facial, das condições clínicas e da idade do paciente. Em grande parte dos casos, costuma regredir sem tratamento, à medida que o inchaço do nervo diminui espontaneamente.
O médico explica que fisioterapia e fonoterapia são importantes para estimular a musculatura da mímica facial e da fala, bem como evitar contraturas e atrofia das fibras musculares.
"É uma emergência médica e deve fazer o paciente procurar um pronto-socorro o quanto antes", completa.
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