Caracterizada pela inflamação da mucosa nasal, a rinite alérgica é uma resposta exagerada do sistema imunológico a determinadas substâncias e atinge cerca de 30% da população no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Alergia. Obstrução nasal, coriza, espirros frequentes e prurido nasal e/ou ocular estão entre os principais sintomas do problema.
A especialista destaca que o tratamento medicamentoso pode ser feito com antialérgicos, anti-inflamatórios corticoides, sprays nasais, descongestionantes sistêmicos e imunoterapia específica para os alérgenos.
"A imunoterapia é uma vacina que diminui a sensibilidade para determinadas substâncias, fazendo com que o organismo não tenha reações tão exageradas do sistema imunológico."
Ainda segundo a médica, a indicação da classe terapêutica depende da frequência e intensidade dos sintomas.
A maioria dos pacientes com rinite alérgica apresenta obstrução nasal associada, podendo ocorrer apenas durante as crises ou cronicamente. Cristiane ressalta que o fato se deve a problemas como desvios do septo e/ou alterações anatômicas que o paciente possa ter. Além disso, outra questão comum em pessoas com rinite alérgica é a hipertrofia dos cornetos, a "carne esponjosa".
"Ocorre uma inflamação crônica, essa mucosa incha e, por consequência, acontecem o edema e a obstrução nasal. Por isso, o tratamento cirúrgico também é uma boa opção para pacientes que não têm bons resultados com o tratamento clínico."
Entre as possibilidades cirúrgicas, há a septoplastia (correção do desvio de septo), e a turbinectomia (retirada parcial dos cornetos). "Se houver sinusite crônica associada, ainda é feita a limpeza dos seios paranasais, deixando um excelente fluxo aéreo", reitera.
A médica destaca que não existe um tratamento melhor que o outro. "Alguns casos vão precisar de cirurgia, outros não."
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