Reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial da Conscientização do Vitiligo traz, desde 2011, um alerta para a conscientização da doença. Atualmente, o vitiligo atinge 1% da população mundial e mais de 1 milhão de brasileiros. Devido ao estresse, estes números aumentaram na pandemia.
"Se o paciente começa o tratamento cedo, a chance de reverter o quadro é maior do que em um vitiligo estável, de evolução de muitos anos", argumenta a médica, que integra a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Há prevenção?
De acordo com o Ministério da Saúde, não há formas de prevenção do vitiligo. Quem possui histórico familiar da doença, precisa ficar ainda mais atento e procurar por dermatologistas, caso surjam lesões. Cerca de 30% dos casos são hereditários.
Quem já possui o diagnóstico de vitiligo deve evitar o uso de roupas apertadas ou que provoquem atrito e pressão sobre a pele. Também é importante evitar a exposição do corpo ao sol forte e usar um filtro solar adequado, pois as áreas sem pigmento tendem a queimar mais fácil e, assim, aumentar a chance de câncer de pele. Se possível, atenuar o estresse também é outra medida que pode ajudar.
"Pacientes que perderam familiares ou outros entes queridos, especialmente de Covid, desencadearam o vitiligo durante a pandemia. O isolamento social imposto pelo período, gerou depressão e ansiedade, agravando os casos", analisa a Mariele. "Infecções, deficiências vitamínicas e doenças autoimunes, como tireoidites (que dispararam nesta época), também podem ter servido de gatilho para causar o vitiligo", complementa a especialista.
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