Gilson Luis da Cunha lança livros em Novo Hamburgo
Série de paródias de ficção científica Cremildaverso tem autógrafos neste sábado
Neste sábado (19) o escritor Gilson Luis da Cunha estará em Novo Hamburgo autografando os livros da série de ficção científica Cremildaverso, que inclui os títulos Onde Kombi Alguma Jamais Esteve; O Curioso Caso de Cthulhu e Cremilda: Contos de Humor Cósmico; e A Canção do Abismo: Onde Kombi Alguma Jamais Esteve. A série mescla humor e fantasia.
Onde Kombi alguma Jamais Esteve venceu o Prêmio Argos 2020, o mais tradicional da ficção científica brasileira. O romance conta as aventuras de Alfredo Dantas Fagundes, nativo de Soledade, RS, que, após sua morte, aos 80 anos, num quarto de hospital em Porto Alegre, acorda em um novo, rejuvenescido, e aperfeiçoado corpo, dado a ele por membros da primeira espécie a se tornar autoconsciente no universo.
Infelizmente, a segunda espécie inteligente mais antiga tem planos nada agradáveis para as demais. Agora, cabe a Alfredo, e a Otávio, um jovem intelectual urbano e ex-prisioneiro da famigerada área 51, fazer o que for necessário para salvar a espécie humana da escravidão. Para evitar que isso ocorra, Alfredo e Otávio viajam pelo tempo e pelo espaço, a bordo da Cremilda, uma Kombi 1963 "tunada" por alienígenas e que virou uma nave espacial, máquina do tempo, e veículo de deslocamento interdimensional.
Os personagens do livro retornam em O Curioso Caso de Cthulhu e Cremilda, uma coletânea de três noveletas nas quais Alfredo, Otávio e Cremilda acabam batendo de frente com Cthulhu, Nyarlathotep e outras monstruosas criações de HP Lovecraft. O mais recente livro da série, A Canção do Abismo (2022), é um prelúdio, misturando romance, humor e drama.
A série tem autógrafos neste sábado (19), no BarBearia 2015 (Rua Primeiro de Março, 577, Novo Hamburgo, Centro), das 10 às 18 horas. Os livros estão como e-book na loja Kindle da Amazon e ainda podem ser adquiridos fisicamente com o autor através do e-mail gilsonlcunha@gmail.com.
Veja mais sobre as obras:
Onde Kombi Alguma Jamais Esteve
moribundo, ranzinza e sem o ensino fundamental ? A má notícia: agora depende. A boa:
Ele é um casca-grossa altamente motivado, dotado de uma tecnologia bilhões de anos
mais avançada do que qualquer coisa que a humanidade já criou, de muito tempo livre,
e da mais absoluta falta do que fazer.
Arrancado (contra sua vontade) das garras da morte e lançado num conflito de
proporções cósmicas, esse velho “mais grosso que dedo destroncado” e que adora ser
grosso, e seu amigo, um jovem estudante de filosofia e da paranormalidade, terão que
superar suas diferenças para vencer diabólicos adversários, que já eram antigos quando
a própria Terra era jovem, antes que seja tarde demais...
Agora, vamos mais longe: e se esse taura bagual, grosso barbaridade, por puro
acaso, fosse a cara de Clint Eastwood, só que mais turrão, mais resmungão e muito, mas
muito mais bairrista, e com um coração de ouro, e disposto a tudo para proteger o
planeta em que nasceu? Essa, em linhas gerais é a premissa de Onde Kombi Alguma
Jamais Esteve, romance de Gilson Luis Da Cunha vencedor do Prêmio Argos 2020, o
mais tradicional da ficção científica brasileira.
Recheado de humor e de décadas de referências da cultura pop que se
incorporam de modo orgânico à trama, o livro conta as aventuras de Alfredo Dantas
Fagundes, nativo de Soledade, RS, que, após sua morte, aos 80 anos, num quarto de
hospital em Porto Alegre, acorda em um novo, rejuvenescido, e aperfeiçoado corpo,
dado a ele por membros da primeira espécie a se tornar autoconsciente na história do
universo e, também a primeira a desvendar o segredo da viagem no tempo.
Infelizmente, a segunda espécie inteligente mais antiga do cosmo também
domina esse segredo e tem planos nada agradáveis para as demais, incluindo a nossa.
Agora, cabe a Alfredo, e a Otávio, um jovem intelectual urbano e ex-prisioneiro da
famigerada área 51, fazer o que for necessário para salvar a espécie humana da
escravidão sob o jugo dos Tarv, insectóides imbuídos da tarefa de reescrever o universo
à sua imagem e semelhança. Para evitar que isso ocorra, Alfredo e Otávio viajam pelo
passado distante da Terra, por regiões desconhecidas do espaço-tempo e, literalmente,
para fora do universo, tudo a bordo da Cremilda, uma Kombi 1963 “tunada” por alienígenas, que também se tornou uma nave espacial, máquina do tempo, e veículo de
deslocamento interdimensional.
TRECHO:
“Alfredo, o que você está vendo não é uma estrutura mineral usada em seus marcos funerários.
Eu tomei a forma de um monólito negro, uma imagem muito popular de sua cultura...”
“Manolito? Esse não era o nome daquele mexicano do Chaparral? Eu gostava daquele filme
que passava na televisão. Até hoje não me conformo que não passam mais” respondeu
Alfredo, perplexo. “Tu és o fantasma do Manolito? Não me leva a mal não, mas eu preferia que
fosse o fantasma da irmã dele a vir me buscar. Sempre fui gamado naquela castelhana...”
“Isso vai ser mais difícil do que pensamos. Talvez o indivíduo escolhido, apesar de seu
potencial genético, não tenha o intelecto necessário para a missão”, disse uma outra voz.
“Não, claro que não! O sujeito tem potencial! Foi o único que não pirou lá em São Thomé! Eu
garanto que ele dá conta do recado!” replicou “Manolito”.
“Ô laje de cemitério, escuta aqui, com quem tu estás falando?” interviu Alfredo.
“Alfredo, você conseguiu convencer sua fêmea e sua progênie a enterrá-lo na localidade
conhecida como São Thomé das Letras? ” indagou “Manolito”.
“Hein?”
“Apenas relaxe e morra de uma vez, ok?”
***
O Curioso Caso de Cthulhu e Cremilda: Contos de Humor Cósmico
Sinopse:
Os personagens do livro retornam em O Curioso Caso de Cthulhu e Cremilda
(2021, uma coletânea de três noveletas nas quais Alfredo, Otávio e Cremilda acabam
batendo de frente com Cthulhu, Nyarlathotep e outras monstruosas criações de HP
Lovecraft (pelo menos as que estão devidamente em domínio público, porque o autor
não é louco de se meter em processos por direitos autorais). Nesse volume curto e
relativamente independente do livro que lhe deu origem, os fãs de HP Lovecraft
finalmente descobrirão embaraçosos segredos sobre Cthulhu, Nyarlathotep e outras
deidades demoníacas menos votadas que têm o infortúnio de cruzar o caminho da
Kombi mais rodada do universo e sua insólita tripulação. Contém cenas fortes de
invocações demoníacas, “ortografia” redneck e consumo de chimarrão. Leia com
discrição.
TRECHO:
O mestre exige que você deixe esse mundo.
Ele também não quer um cafezinho?
Explique.
Uma bebida quente com propriedades estimulantes, normalmente oferecida como
cortesia a visitantes ou clientes em potencial.
O mestre não veio estabelecer relações comerciais com esse mundo. Veio
consumi-lo! disse o servo, impaciente
O que é que seu mestre deseja? Qual é a motivação dele para sair por aí destruindo
mundos? Um trauma de infância? Um acidente com lixo tóxico? A picada de uma
aranha radioativa?
Alzwarnkh ficou em silêncio. Nunca, em seus vinte milhões de anos de serviço ao
mestre, alguém tinha lhe perguntado aquilo. Na verdade, nunca ninguém tinha lhe
perguntado nada.
***
A Canção do Abismo: Onde Kombi Alguma Jamais Esteve
Sinopse:
O mais recente livro da série, A Canção do Abismo (2022), é um prelúdio, uma
trama romântica de suspense com generosas doses de humor e pitadas de drama.
Sinopse: Por mais de um século e meio Alfredo serviu aos Grays,aprimeira
espécie autoconsciente do universo e, também,aprimeiraadescobrir o segredo da
viagem no tempo. Com as modificações que sofreu, ele se tornou mais forte e
inteligente do que qualquer um que já viveu. E, virtualmente, imortal. No entanto,
continuou um dos seres humanos maistoscosque já andaram sobreaTerra. Tudo muda
comachegada de Diana. Bem, quase tudo. Alfredo continua tosco. Mas sua solidão
terminou, certo? Infelizmente, como diria o próprio Alfredo, “alegria de pobre é mais
curta que rabo de capivara”.
Dotada de extraordinários poderes psíquicos e de traumas aterradores, essa
jovem nascida no século XIX pode definir o rumo de uma guerra que irrompeu bilhões
de anos antes que nosso sol começasseabrilhar. Isso, se sobreviver a um aterrorizante
encontro com suas origens, que forçará Alfredo a escolher entre salvá-la ou condenar
todaahumanidade.
TRECHO:
Eu não sou esquisita! Disparou ela, indignada com os pensamentos de
Alfredo. Não era sempre que ela conseguia lê-lo tão claramente. Na maior parte das
vezes, era como olhar para um lago de águas profundas. Percebia um pouco do que
estava na superfície. E nada mais.
Não há nada de errado em ser esquisito. EU sou esquisito. Todo mundo aqui é
esquisito. Tem horas em que eu acho que o cara mais normal daqui é o Nelson
resmungou ele, enquanto caminhavam pela imensa passarela de ônix, ladeada por uma
infinidade de domos hemisféricos brancos interligados entre si por uma rede de
passarelas idênticas que formavam estruturas parecidas com a dupla hélice do DNA.
Nelson... Por que ele escolheu um nome desses?
Nelson Ned foi, é, ou será, um cantor de grande sucesso nos anos 60 e 70.
Nosso amigo do almoxarifado o ouviu certa vez e gostou tanto que decidiu adotar esse
nome.
Eu aprendi muito nos últimos meses. Mas não é o bastante. Sinto como se eu
olhasse o mundo por um buraco na parede.
Um buraco ainda é melhor do que nada. Guria, eu sou do tempo em que fazer
turismo era comer melancia no terminal de Tramandaí.
***
Essa história é o sombrio (ma non tropo) prelúdio de Onde Kombi Alguma
Jamais Esteve. Contudo, se você, inesperadamente se deparou com esse livro, não entre
em pânico! Todos os livros dessa série podem ser lidos separadamente, em qualquer
ordem que você desejar. Afinal, os protagonistas são viajantesdotempo. Agora relaxe,
suba a bordo da Cremilda e aproveite o passeio. Mas, cuidado. Há regiõesdoespaço-
tempo que costumam ser sacolejantes e mais imprevisíveis que menu de RU da Federal
no fimdosemestre. Mas as surpresas são o sal da vida...
Você encontra todos os livros do Cremildaverso diretamente em edição física
com o autor através do Email gilsonlcunha@gmail.com, como ebook na loja kindle da
Amazon, e, neste sábado, 19/11, autografados na hora, no BarBearia 2015, rua Primeiro
de Março, 577, Novo Hamburgo, Centro. Das 10h às 18h.
