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EM CARTAZ: Um novo começo para a franquia Os Cavaleiros do Zodíaco

Filme live-action da famosa série de mangás e animes estreia neste fim de semana

Publicado em: 28.04.2023 às 16:17 Última atualização: 28.04.2023 às 18:36

Mangá e anime, a franquia japonesa criada há 37 anos por Masami Kurumada ganha uma nova versão - live action, ou seja, com personagens de “carne-e-osso”, mas com muito emprego de cenas graficamente computadorizadas - na tentativa de emplacar nos cinemas.

Os Cavaleiros do Zodíaco - Saint Seiya: O Começo, como o título diz, traz a história do jovem herói Seiya de Pégaso (vivido pelo ator Mackenyu Arata, de Samurai X: O Final) contada desde o início, antes de se tornar um cavaleiro da deusa Atena, segundo a mitologia da série.

Mackenyu Arata é o protagonista Seiya de Pégaso
Mackenyu Arata é o protagonista Seiya de Pégaso Foto: Divulgação

Para os fãs vem a difícil tarefa de aceitar algo diferente do que se via nas publicações e animações. Para quem não conhece, a tarefa é de relaxar vendo uma produção infanto-juvenil de aventura cheio de mitologias e explicações que montam uma saga recheada de referências.

Árdua mesmo é a tarefa deste novo filme, dirigido pelo polonês Tomek Bagiski (que é do ramo de animações e games e produtor da série The Witcher), emplacar, principalmente após os fãs detonarem uma série animada lançada na Netflix.

Para dar o toque hollywoodiano, o elenco traz nomes experientes como Sean Bean (O Senhor dos Anéis e Game of Thrones) e Famke Janssen (X-Men) ao lado dos jovens Mackenyu como protagonista e Madison Iseman (Jumanji 1 e 2 e Anabelle 3) como a reencarnação da deusa Atena.

Roteiro

Basicamente, Os Cavaleiros do Zodíaco - Saint Seiya: O Começo traz a origem da saga de Seiya, adolescente órfão que vive de lutas clandestinas e que está à procura da irmã sequestrada. Em uma luta, seu poder é “ativado (o Cosmo, como a série chama). E aí o garoto encara uma jornada com guerreiros lendários, um vilão dissidente dos cavaleiros e a reencarnação da deusa Atena que precisa de proteção.

A pretensão de estabelecer mais produções na sequência acreditando no sucesso da empreitada complica um pouco o andamento da história, já que se fazem necessárias explicações sobre poderes e outras situações. É aí que se vê a busca de conquistar uma nova geração de seguidores, afinal, os fãs originais já são trintões, quarentões ou até cinquentões.

Os especialistas nos Cavaleiros apontam como positivo na adaptação o respeito a elementos básicos da saga. Mas as quase duas horas de filme com muitas explicações são apontados como ponto contra.

É aquela coisa: quando se tem esta encruzilhada nas críticas, a receita é assistir (ou não) sem exigir demais de um filme que é pipoca pura.

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