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Sexo em período de pandemia: entenda os riscos de contaminação

Ginecologista e obstetra alerta para mitos que circulam por aí sobre a relação sexual, masturbação e gravidez

Por Adriana Lima
Publicado em: 01.04.2020 às 14:57 Última atualização: 01.04.2020 às 15:06

Korine Camargo, ginecologista e obstetra Foto: Divulgação
Em dias em que a regra principal é o isolamento social para preservar a saúde e evitar o contágio pelo novo coronavírus, falta contato humano e sobram dúvidas sobre quando o assunto é sexo. É importante lembrar que o contágio acontece quando duas pessoas estão em menos de um metro e meio uma da outra e alguma tosse ou espirra ou mesmo se uma pessoa tem contato com esse resíduo de saliva ou muco sobre uma superfície.

 

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Beijo na boca pode sim contaminar outra pessoa, ok. Mas e pode haver transmissão do vírus durante o sexo? A ginecologista e obstetra Korine Camargo lembra que "não houve preocupação com a parte sexual ainda, mas teoricamente o sexo não existe sem contato íntimo. Ainda precisamos de mais pesquisas mas o que temos a secreção vaginal, pesquisada em função dos partos, e parece não conter o vírus", destaca.

Também não há conclusões definitivas da presença do sars-cov-2 no sêmen humano, o que ainda deixa no ar a possibilidade de transmissão via sexual. Estudos internacionais ainda tentam concluir se há presença do vírus em fezes ou urina.

E a masturbação?

Korine reforça que a comprovação no momento é de que o vírus não é transmitido pelas partes íntimas, só mesmo pelas vias aéreas. Porém, fica o alerta para a devida higiene das mãos e dos brinquedos sexuais - são necessários pelo menos 20 segundos de água e sabão antes e depois do sexo nestes itens.

Há riscos durante a gravidez?

"As gestantes têm uma alteração da resposta imunológica e, em casos de infecção, podem ser mais graves quando acontecem no terceiro trimestre. Mas em relação ao coronavírus, as gestantes não estão se mostrando mais suscetíveis", tranquiliza a médica.



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