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Eleições DISPUTA PELO PIRATINI

Derrotados na eleição estadual definirão apoio ao longo da semana

Juntos eles somam quase 295 mil votos que serão disputados por Onyx e Leite até o final de outubro

Por Eduardo Amaral e Júlia Taube
Publicado em: 03.10.2022 às 00:33 Última atualização: 03.10.2022 às 00:53

Os candidatos derrotados na disputa pelo Palácio Piratini que não ficaram nas três primeiras posições no primeiro turno, que não foram protagonistas, somaram 294,8 mil votos. Em uma eleição apertada, na qual o primeiro colocado, Onyx Lorenzoni (PL) fez 679,2 mil votos a mais do que Eduardo Leite (PSDB), o apoio deles será bastante disputado na segunda parte da eleição. De forma geral, todos os derrotados ouvidos pela reportagem do Grupo Sinos disseram que preferem aguardar reuniões internas para definir o futuro.

Derrotados na eleição estadual definirão apoio ao longo da semana
Derrotados na eleição estadual definirão apoio ao longo da semana Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini


Roberto Argenta (PSC) que foi o quinto colocado na disputa não se manifestou após ser divulgado o resultado. Argenta teve 126,8 mil (2%) votos no primeiro turno e, de acordo com o coordenador da campanha do empresários, Kevin Krieger, a legenda vai se reunir ao longo da semana para discutir como se posicionará durante o segundo turno. Krieger destaca que o próprio candidato precisa ser ouvido antes do partido tomar uma posição.

Convocado de última hora para substituir Beto Albuquerque, Vicente Bogo (PSB), obteve 17,2 mil (0,27%) dos votos. Ele disse que vai se reunir com a base antes de tomar uma decisão sobre o segundo turno. "Nossa Executiva Estadual do PSB deve reunir-se nos próximos dias e avaliar o resultado das eleições. Assim como para todas as forças políticas, temos aspectos positivos e negativos a analisar. Quanto ao 2° turno, precisamos ouvir a base, sem perder de vista o projeto que seja melhor para o Rio Grande e para seu povo, pois este segue sendo compromisso do PSB."

Com 271.540 (4,28%) votos, o candidato Luis Carlos Heinze (PP) ficou em quarto lugar na corrida ao governo do Estado e não disputará o 2º turno das eleições. Heinze agradeceu seus apoiadores em seu perfil em uma rede social. "A confiança que depositaram em mim será revertida muita dedicação. Afinal, o trabalho continua no Senado Federal", escreveu.

De acordo com o presidente do PP, Celso Bernardi, o partido fará uma reunião na próxima quarta-feira (5), às 16 horas, em Porto Alegre. "Vamos nos reunir com diretório e com os deputados eleitos para discutir esse assunto”, declarou. De 2019 a 2022, o PP esteve no governo Eduardo Leite com Silvana Covatti, como secretária de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, e Frederico Antunes, como líder do governo na Assembleia Legislativa.

O candidato Vieira da Cunha (PDT) terminou o primeiro turno com 1,60% da preferência dos eleitores para o governo do Estado. Com 101.611 votos, resultando na sexta colocação, Vieira da Cunha está fora da disputa ao 2º turno.

Conforme o presidente do PDT do Rio Grande do Sul, Ciro Simoni, o partido ainda não tem uma posição definida sobre apoio às candidaturas de Onyx Lorenzoni (PL) ou Eduardo Leite (PSDB) para governador. "Está muito cedo ainda. Recém cem estamos limpando a ferida. Vamos sentar, conversar, avaliar e dialogar com o partido e a partir daí, se tomar alguma decisão", relata.

Ricardo Jobim (Novo) conquistou 38,8 mil (0,61%) dos votos neste primeiro turno, mas ainda não tem posição a respeito de quem apoiará neste segundo turno. Em sua rede social, ele agradeceu o trabalho no primeiro turno e projetou o futuro. "Estamos convictos ao afirmar que o Rio Grande do Sul ainda terá um Governo Liberal", afirmou ele deixando claro não considerar os dois postulantes ao Piratini que seguem na disputa como candidatos liberais.

Ricardo Jobim (Novo) conquistou 38,8 mil (0,61%) dos votos neste primeiro turno, mas ainda não tem posição a respeito de quem apoiará neste segundo turno. Em sua rede social, ele agradeceu o trabalho no primeiro turno e projetou o futuro. "Estamos convictos ao afirmar que o Rio Grande do Sul ainda terá um Governo Liberal", afirmou ele deixando claro não considerar os dois postulantes ao Piratini que seguem na disputa como candidatos liberais.

Já no polo de extrema esquerda, Rejane de Oliveira (PSTU) e Carlos Messalla (PCB) não se manifestaram ao final da votação. Juntos os dois candidatos somam pouco mais de 10 mil votos, com Rejane tendo conquistado 6,2 mil e Messalla 4 mil. Historicamente as duas legendas costumam não apoiar nenhuma candidatura em segundo turno.

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