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Esportes Revisão

Com nova política, Petrobrás deve reduzir investimentos nos esportes

Ainda não se sabe a dimensão do possível corte na área esportiva, nem quais projetos seriam afetados pela diminuição das verbas

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 13.02.2019 às 09:37

Foto por: AIFA/ Jorge Cunha
Descrição da foto: Patrocínios da Petrobrás estão em revisão, garante novo presidente
A Petrobrás deve diminuir o investimento em patrocínio ao esporte neste ano. A decisão foi tomada a partir da chegada de Roberto Castello Branco à presidência da estatal. Uma de suas preocupações desde que assumiu o cargo é a redução de custos da empresa. Com isso, alguns projetos devem perder o apoio ou ter suas verbas diminuídas. Já o programa para atletas olímpicos e paralímpicos de alto rendimento não deve sofrer alterações.

Há pouco mais de um mês, a Petrobrás enviou nota garantindo que a "estimativa de investimento em patrocínio esportivo para 2019, aprovada pela Diretoria Executiva, é de cerca de R$ 80 milhões", valor bem próximo ao do ano passado, quando gastou R$ 79,7 milhões em 11 grandes projetos. Agora, o discurso mudou. "A Petrobrás está revendo sua política de patrocínios", explicou a estatal nesta semana.

Ainda não se sabe a dimensão desse possível corte na área esportiva, nem quais projetos seriam afetados pela diminuição das verbas caso isso ocorra. No ano passado, os recursos financeiros foram para o Circuito Aqua, Rei e Rainha do Mar, Maratona Petrobrás de Revezamento, Petrobrás Rally Team, Fórmula SAE Brasil, SAE Baja, Stock Car, equipe McLaren de Fórmula 1, seletiva de Kart Petrobrás e GP do Brasil de F-1.

Além disso, ela montou o Time Petrobrás com 25 estrelas olímpicas e paralímpicas como Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Flávia Saraiva (ginástica artística), Marcus D'Almeida (tiro com arco), Maicon Andrade (tae kwon do), Fernando Reis (levantamento de peso), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Ágatha Bednarczuk e Duda Lisboa (vôlei de praia), Arthur Nory (ginástica artística), Emily Rosa (levantamento de peso), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Pedro Barros e Leticia Bufoni (skate), e Ian Gouveia (surfe).

Entre os atletas paralímpicos estão nomes consagrados como Daniel Dias (natação), Verônica Hipólito, Silvânia Costa e Petrúcio Ferreira (atletismo), e Antônio Tenório (judô). A intenção é que esse patrocínio aos atletas de alto rendimento seja mantido até o final do ciclo olímpico e paralímpico, pois o incentivo ao grupo se destinava ao suporte até os Jogos de Tóquio, em 2020.

Cortes

A Petrobrás não é a única estatal que está revisando seus gastos no esporte. Recentemente, os contratos dos Correios com algumas confederações esportivas nacionais, como a de Desportos Aquáticos, Rugby, Tênis e Handebol, terminaram ou se encerram nos próximos dias e não houve sinalização para renovação.

Entre as estatais, o único que por enquanto mantém a mesma previsão de investimento que fez no ano passado é o Banco do Brasil. Em 2018, ele colocou R$ 55,7 milhões no patrocínio esportivo na Confederação Brasileira de Vôlei, na Confederação Brasileira de Handebol, além de apoio a atletas do vôlei de praia, ao piloto Felipe Nasr e ao velejador Robert Scheidt, que espera uma renovação em breve. "Tenho acordo firmado até abril desse ano, mas já mostraram intenção de continuar para a campanha olímpica."

Bolsonaro falou sobre o tema no Twitter

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro informou que os patrocínios concedidos pela Petrobras estão sendo revistos. "Para maior transparência e melhor empregabilidade do dinheiro público, informamos que todos os patrocínios da Petrobras estão sob revisão, objetivando enfoque principal dos recursos para a educação infantil e manutenção do empregado à Orquestra Petrobras", escreveu o presidente.

 

 

Bolsonaro permanece internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, mas pode receber alta ainda esta semana. Para hoje (13), não estão previstos compromissos oficiais em sua agenda. As visitas continuam restritas. Segundo último boletim médico, de ontem à noite, o presidente mantém boa evolução clínica, está afebril, sem dor abdominal e com o quadro pulmonar em resolução.

Ele permanece uma dieta leve e com suplemento nutricional. Bolsonaro está internado desde o dia 27 de janeiro, para a retirada a bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal.

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