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Esportes Tóquio 2020

Ministro japonês considera impossível ter Olimpíada se pandemia não for contida

Aumento dos casos pelo mundo e o longo tempo para se fazer uma vacina preocupam o governo japonês

Publicado em: 29.04.2020 às 17:21 Última atualização: 29.04.2020 às 17:21

Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, disse que será preciso conter o coronavírus para que sejam realizados os Jogos Olímpicos Foto: Divulgação
Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, afirmou, nesta quarta-feira (29), que será preciso conter a pandemia do coronavírus para que sejam realizados os Jogos Olímpicos de Tóquio no ano que vem. O aumento dos casos pelo mundo e o longo tempo para se fazer uma vacina são alguns dos motivos que causam preocupação para o governo japonês e para o Comitê Olímpico Internacional (COI).

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"Sempre falamos que a Olimpíada e Paralimpíada precisam ser realizadas de uma forma completa e que os atletas e espectadores possam participar de forma segura. Seria impossível realizar os Jogos de uma maneira completa, caso a pandemia ainda não esteja contida", afirmou o ministro japonês.

Com gastos de US$ 13 bilhões (cerca de R$ 70 bilhões) na organização dos Jogos e arrecadação de US$ 3 bilhões com patrocínios nacionais, o Japão, segundo Abe, aposta em um aumento da economia com o turismo e o consumo durante a competição.

"A Olimpíada precisa ser realizadas de uma forma que mostre que o mundo venceu a batalha contra a pandemia do coronavírus", disse o ministro, que alertou para o fato de a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, considerar a situação da cidade "difícil". Ela pediu que seja expandido o período de "emergência", previsto para encerrar em 6 de maio. A capital japonesa é o epicentro da pandemia no país, com 13,9 mil casos de covid-19 e 417 mortes.



Já o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, disse que o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021 vai ter um custo adicional de "várias centenas de milhões de dólares". "Sabemos que vamos ter de entrar com várias centenas de milhões de dólares por causa do adiamento. É por isso que também é necessário examinar e rever todos os serviços prestados", disse Thomas Bach.

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