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O presidente do Aimoré, Ronaldo Vieira, revelou que o elenco será reduzido de 29 para 18 atletas. "Suspendemos os contratos dos jogadores por 60 dias, com base na lei federal. Talvez iremos acrescentar um ou dois novos jogadores e a comissão técnica será mantida", destacou, ressaltando que a intenção é voltar a treinar no início de julho.
O clube leopoldense tem objetivos bem definidos para o restante do Estadual, que ainda tem três rodadas classificatórias do segundo turno. "Queremos brigar pelo título do interior e temos interesse nas vagas da Copa do Brasil e da Série D. O Aimoré não abandonou o Gauchão", afirmou Vieira. "Tudo pode acontecer nessas três rodadas." O Aimoré é o 6° colocado na classificação geral, e o 5° do grupo B do segundo turno.
A direção anilada, por outro lado, ainda não definiu a estratégia que irá adotar. Conforme o vice-presidente de futebol do clube, Pitia Bilhar, tudo irá depender do dinheiro que haverá para remontar grupo. O elenco também será reduzido de 29 para 16 a 18 atletas. "Vamos precisar ter jogo de cintura, porque estamos sem dinheiro. O clube está sem patrocinador, não existe receita", lamentou Bilhar, que irá consultar os jogadores do grupo que moram em cidades mais próximas para negociar. "Para esses, não precisaríamos pagar moradia. Hoje temos sete atletas com contrato ativo, que são os da base. Queremos chegar à semifinal do segundo turno ou a uma vaga na Copa do Brasil. Para isso, teríamos que ter um time competitivo." O Noia é 9° colocado na classificação geral, e 2° no grupo A do segundo turno.
Enquanto os clubes do interior se preparam para voltar aos treinos, a dupla Gre-Nal já retomou os trabalhos há cerca de duas semanas. O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, falou sobre a volta do Gauchão. "O Gaúcho talvez seja o laboratório de todos os regionais, porque está mais adiantado. Será uma experiência importantíssima. Pela primeira vez no País se farão jogos com monitoramento." Alessandro Barcellos, vice de futebol do Inter, valorizou a união dos atletas, que aceitaram a redução salarial, como importante para a volta dos jogos. "Esse mesmo grupo unido na crise estará junto na retomada."
