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Esportes Fera do esporte

O incansável Meligeni pelo fomento do tênis

Ex-jogador está no Estado para uma partida de exibição no Aberto de Santa Cruz e, na tarde de sexta-feira, concedeu entrevista exclusiva

Por Matheus Beck
Publicado em: 19.12.2020 às 10:53 Última atualização: 19.12.2020 às 10:58

Ex-tenista profissional, Meligeni passou rapidamente por São Leopoldo nesta sexta-feira Foto: Matheus Beck/GES-Especial

Com gesticulações e falas firmes, semelhantes às jogadas no tempo de atleta profissional, o ex-tenista Fernado Meligeni falou e passou por São Leopoldo na tarde de sexta-feira. O "Fininho" está no Rio Grande do Sul para exibição no Aberto de Santa Cruz, no Tênis Clube da cidade, que transcorre até o domingo.

Neste sábado, às 10 horas, Meligeni participa de clínica com tenistas infantojuvenis. Já a partir das 17 horas, com o atleta local Daniel Isenhardt e comunicadores da capital, levará o carisma e técnica do esporte em descontraída exibição.

"Vai ter jogo, bater uma bola com a molecada dentro da quadra, com todos os cuidados necessários, mas dando essa experiência, dando umas dicas do que eu acho. Todos os finais de semana quando venho são muito interessantes, muito ativos. Me sinto muito em casa", detalha Meligeni, acerca do que terá em Santa Cruz.

Para o medalhista de ouro do Pan-Americano de Santo Domingo, de 2003, a troca se faz necessária para que as crianças e adolescentes possam se aproximar dos ídolos e da possibilidade de se enxergarem enquanto atleta profissional no futuro.

No Vale

A passagem pelo solo gaúcho também foi para comentar sobre os atletas da região e futuro da modalidade. Questionado sobre figuras como os irmãos Zwestch, Fernando Roese, Ivan Kley, Tomás Behrend, André Ghem e Paulo Taicher, corroborou com o celeiro produzido no Vale do Sinos. "Tem vários jogadores que vieram dessa área. Já joguei interclubes em Porto Alegre e vinha jogar nos clubes de Novo Hamburgo. Vinha comer churrasco na casa do Litos (Zwestch) e do Joãozinho (Zwestch) em São Leopoldo. Realmente o tênis gaúcho sempre foi muito forte." Meligeni os valorizou e lamentou a falta de sequência no Brasil e citou os dois maiores do tênis, que, para ele, são Gustavo Kuerten e Thomaz Koch.

A fórmula, segundo Meligeni, precisa ser encontrada para que nova lacuna não se estabeleça. "Porque eu acho que quanto mais a gente soltar a informação pra todo mundo, mais fácil e melhor a gente vai jogar. A gente vai ter melhores técnicos, melhores treinadores, melhores pais, tenistas, promotores, melhores tudo. E aí o tênis eleva."

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