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Em Brasília, a CPI da Covid pretende convocar o presidente da CBF, Rogério Caboclo, para falar sobre os protocolos da competição, enquanto deputados pretendem ir ao Supremo Tribunal Federal para impedir a realização da Copa América.
"O presidente (Rogério) Caboclo (da CBF) conversou com o presidente Jair Bolsonaro, que apoiou a iniciativa de imediato, com o aval dos Ministérios da Casa Civil, da Saúde, das Relações Exteriores e da Secretaria Nacional do Esporte", afirmou Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol. O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, disse, porém, que "ainda não tem nada certo" sobre a competição.
Agora, os dirigentes terão que definir quais estádios serão sede das partidas. Os governos de Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Minas Gerais se posicionaram contra a realização dos jogos. Por outro lado, São Paulo, Bahia, Cuiabá e Amazonas se colocaram à disposição da Conmebol.
"Fazer a Copa América no Rio Grande do Sul agora seria acrescentar um problema. Seria inoportuno e inconsequente", apontou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O governo de São Paulo, por outro lado, disse não se opor aos jogos se forem seguidos os protocolos. "O governo de São Paulo não fará objeção."
Enquanto os locais dos jogos da Copa América seguem indefinidos, o técnico Tite segue preparando a seleção para a competição. Antes, o Brasil tem compromisso pelas Eliminatórias para a Copa do Catar. Na sexta-feira (4), às 21h30, a equipe enfrenta o Equador, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Depois, na próxima terça (dia 8), também às 21h30, o rival será o Paraguai, em Assunção. O Brasil lidera as Eliminatórias com 12 pontos. Argentina (10), Equador (9) e Paraguai (6) fecham os quatro primeiros.
