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Esportes | Grêmio DÍVIDA MILIONÁRIA

Justiça determina penhora da Arena Porto-Alegrense, casa do Grêmio

Decisão aconteceu por causa de uma dívida de cerca de R$ 227 milhões da construtora do estádio, que irá recorrer

Publicado em: 13.06.2023 às 18:11 Última atualização: 14.06.2023 às 14:32

A juíza Adriana Cardoso do Reis, da 37ª Vara Cível de São Paulo, determinou a penhora da Arena Porto Alegrense, casa do Grêmio, nesta terça-feira (13). A ação foi movida pelas instituições financeiras Banrisul, Banco do Brasil e Santander, que cobram uma dívida de quase R$ 227 milhões. O valor é referente ao montante financiado para as obras do estádio. Como ainda cabe recurso, não há data para o leilão acontecer.


Estádio do Grêmio poderá ser penhorado
Estádio do Grêmio poderá ser penhorado Foto: Divulgação/Arena



A construtora OAS, que agora se chama Metha, recebeu à época R$ 210 milhões, e apenas uma parte foi paga. Por causa da dívida, tentativas de cobranças e negociações, os bancos entraram na justiça para receber o valor emprestado. A Arena foi designada como fiel depositária do imóvel. O direito de superfície também foi penhorado.

Durante à tarde desta terça, a Arena, gestora do estádio, emitiu uma nota dizendo que entrará com recurso contra a penhora. O tricolor não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta matéria. 

Confira a nota da Arena 

Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas.

Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo Judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. De qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades.

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