Profissionais da enfermagem fazem ato pelo pagamento do piso salarial da categoria
Profissionais pedem que os pagamentos sejam aplicados em Novo Hamburgo. Possibilidade de greve é descartada pelo sindicato
Dezenas de profissionais da área de enfermagem e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Hospitais e Casas de Saúde de Novo Hamburgo e Região (Sindisaúde) se concentraram na Praça Punta del Este, em frente ao shopping, em Novo Hamburgo, na noite desta quinta-feira (29) para pedirem à Prefeitura o pagamento do novo piso salarial da categoria. Iniciado por volta das 19h30, as manifestações duraram cerca de uma hora e meia e o trânsito chegou a ser interrompido em breves momentos.
De acordo com o diretor sindical do Sindisaúde/NH, Ângelo Louzada, o pedido é que a Prefeitura faça como outros municípios e pague o piso, sem esperar por decisão do Supremo Tribunal Federal. “A Prefeitura tem condições, foi feito o plano plurianual em 2022 para programar o pagamento para 2023. Em novembro o dinheiro já estava programado para ser pago a partir de 1º de janeiro se assim decidido”, disse.
Parte dos profissionais chegaram a pedir por uma greve, mas isto não foi instituído porque precisaria passar por trâmites legais.
De acordo com o texto promulgado em agosto do ano passado, a remuneração mínima prevê piso salarial de enfermeiras e enfermeiros fixado em R$ 4.750,00, o de técnicas e técnicos em R$ 3.325,00, e o de parteiras e auxiliares em R$ 2.375,00.
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Grupo se reunião na Praça Punta Del Este
Dário Gonçalves/GES-Especial
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Além de cartazes, manifestantes usavam narizes de palhaço
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Profissionais consideram que foram de "herois a inimigos"
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Cartazes foram usados em protesto
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Manifestação reuniu cerca de 200 pessoas
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Profissionais de enfermagem protestam pelo pagamento do piso da categoria na Praça Punta Del Este, em Novo Hamburgo, na noite desta quinta-feira (29). pic.twitter.com/VbTPFFt4JU
— Jornal NH (@jornalnh) June 29, 2023
"Manifestações deveriam ser com o STF"
Em resposta ao NH, a Prefeitura diz entender a demanda da categoria, mas diz também que as manifestações deveriam ser feitas na esfera federal. "A questão ainda está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que vai definir de que forma e quais os valores que serão pagos. Legalmente, o Município só pode realizar o que o Supremo decidir. Todos os repasses salariais previstos em lei estão sendo cumpridos pela Prefeitura", afirma.
Sobre a possibilidade de uma greve, a Secretaria de Saúde pondera que a saúde é um serviço essencial, com regramentos de trabalho, inclusive pelo respectivo conselho da categoria.
