Jovem encontrada morta em Garibaldi estava com corda amarrada em volta do pescoço
Polícia Civil apura morte de Gabriela Siqueira Goulart, 26 anos, encontrada em quarto de boate, na Rota do Sol. Ela havia desaparecido em Canoas.
A Polícia Civil aprofunda a investigação em torno do desaparecimento e morte da jovem Gabriela Siqueira Goulart, 26 anos, encontrado sem vida em uma boate às margens da RSC-456, na Rota do Sol, em Garibaldi, no sábado (26). A jovem desapareceu em Canoas, conforme ocorrência registrada na Delegacia de Polícia (DP) de Guaíba.
Foi uma denúncia anônima que levou a polícia até o local. O corpo achado estava em avançado estado de decomposição. E havia uma corda em torno do pescoço da moradora de Eldorado do Sul. "Ela pode ter sido morta ou pode ter tirado a própria vida", argumenta o delegado Clóvis Rodrigues Souza, que conduz a investigação. "Por enquanto, tudo são hipóteses. Não é possível afirmar nada."
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O delegado disse desconhecer da vinda da jovem a Canoas, onde teria supostamente desaparecido. Ele revela que não há qualquer indício de sequestro, tendo em vista que imagens das câmeras de segurança em torno da boate já revelaram que a vítima aparece entrando e saindo do estabelecimento acompanhada. "Ela não parecia estar sendo forçada a nada", diz.
Pedido de socorro
Nos próximos dias, os familiares mais próximos de Gabriela serão ouvidos. O irmão Jonatas Goulart foi o primeiro a mostrar revolta com o que aconteceu. Conforme ele revelou pelas redes sociais, Gabriela pediu ajuda dias antes de ser achada sem vida. "Oi, Me ajuda" ela escreveu pelo WhatsApp no dia 21 de dezembro. O pedido de socorro, na avaliação do delegado, também pode ter relação com o uso de entorpecentes. "A casa noturna onde ela estava é bastante conhecida", frisa. "Não sabemos ainda que tipo de atividade ela participou lá dentro."