Desencadeada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP) no início da manhã desta quinta-feira (31), a Operação Copa Livre já apresenta desdobramentos. Além do afastamento do prefeito Jairo Jorge (PSD), dos secretários de Saúde e de Planejamento, a ação pode resultar em mudanças na gestão do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC).
O Ministério Público informou no fim da manhã que está ajuizando ação civil pública pedindo a intervenção do Estado no HPSC "visando que o ente público assuma provisoriamente a gestão da unidade de saúde para garantir a manutenção dos serviços". Os promotores entendem que a intervenção é necessária "para evitar qualquer interrupção no atendimento à população".
O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Júlio César de Melo, esteve reunido na manhã desta quinta-feira com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, para tratar do assunto. "O Ministério Público quer evitar que o cidadão, além de sofrer com as consequências da ação criminosa, seja penalizado também com a falta de atendimento nesta área que é primordial. Por isso, a articulação entre as instituições é fundamental”, salienta Júlio Melo.