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Notícias | Canoas OPERAÇÃO COPA LIVRE

Às vésperas de mês decisivo, advogado Jader Marques deixa defesa de Jairo Jorge

Nova banca de advogados já assumiu processo que resultou no afastamento do prefeito de Canoas

Por Cristiano Abreu
Publicado em: 29.07.2022 às 19:37 Última atualização: 30.07.2022 às 09:33

O criminalista Jader da Silveira Marques não está mais à frente da defesa do prefeito afastado de Canoas, Jairo Jorge, no processo da Operação Copa Livre. Uma nova banca de advogados já assumiu o caso.

Os nomes de Francis Rafael Beck e Rafael Lopes Ariza já constam nos autos, conforme consulta feita pelo Diário de Canoas junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com o STJ, a mudança na representação do político do PDS ocorreu nesta sexta-feira (29). Beck e Ariza, que possuem escritório em Porto Alegre, não foram localizados para comentar o assunto.   

Troca não foi explicada

Procurado, Jader Marques desligou o telefone sem falar com a reportagem. Pouco tempo depois, a assessoria do advogado encaminhou nota com apenas duas linhas confirmando a saída do caso ainda na quinta-feira (28).

Marques é especialista em direito penal e uma das referências do Rio Grande do Sul nesta área. Em seu currículo, estão casos importantes como a defesa de um dos réus no incêndio na Boate Kiss.

O que diz Jairo Jorge

A reportagem tentou contato com Jairo Jorge, mas ele não foi localizado para comentar o assunto.

Afastamento

A pedido do Ministério Público (MP), Jairo Jorge está afastado da Prefeitura de Canoas pela Justiça desde o dia 31 de março deste ano. O processo que apura denúncias de corrupção no Poder Executivo está atualmente suspenso por decisão do ministro do STJ, Jorge Mussi.

Julgamento

A liminar que alterou os rumos da Operação Copa Livre será julgada pela 6ª turma de ministros do STJ em agosto. O mês que se avizinha guarda ainda outras decisões importantes para o político canoense. A principal é o pedido de retorno imediato à Prefeitura, já negado em primeira instância pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).

Jairo Jorge e outras 16 pessoas foram indiciadas pelo MP ao TJ gaúcho. Se o pedido for aceito, o prefeito afastado passa a ser réu por crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e peculato.

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