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Indefinições envolvem a gestão do Hospital de Pronto Socorro de Canoas

Após duas horas de reunião entre Prefeitura e Estado, decisão acabou sendo adiada

Publicado em: 13.09.2022 às 08:48 Última atualização: 13.09.2022 às 09:25

Estado e Prefeitura optaram por não se manifestar
Estado e Prefeitura optaram por não se manifestar Foto: Juliano Piasentin/GES-Especial
Uma reunião na tarde de segunda-feira (12), na sede da Secretaria Estadual da Saúde (SES), terminou sem decisão sobre o Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). O encontro entre o governo do Estado e a Prefeitura de Canoas, teve o objetivo de definir o modelo de transição da gestão da casa de saúde, que desde abril está sob intervenção estadual. O prazo inicialmente seria encerrado no final de julho, no entanto, a Justiça manteve a administração pública após a possibilidade do hospital ficar sem atendimento, por problemas no edital de contratação da Prefeitura.

Porém, após mais de duras horas reunidos, não houve uma definição em relação a quem assume a administração da casa de saúde. Já que, há dois meses a própria Justiça negou nova prorrogação da intervenção, alegando que o Executivo de Canoas teve tempo suficiente para a homologação de um edital definitivo.

Os problemas começaram quando, restando pouco mais de 40 dias para o fim da intervenção do estado, o edital para definir uma nova empresa, foi suspenso. A suspensão foi ocasionada pelo pedido de uma das participantes do certame, que alegou irregularidade em uma das cláusulas, o que foi negado pela Prefeitura.
A partir disso, o Executivo passou a estudar a possibilidade de um novo contrato emergencial por 180 dias, até que um novo edital seja finalizado. O que é considerado extremamente temerário, conforme afirmou o vice-presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Dr. Marcelo Dornelles. "A administração pública de Canoas repete os mesmos erros e depois ficam surpresos quando acontece algo de errado na saúde do município."

A equipe diretiva do HPSC tem se preocupado que ocorra agora, em outubro, o mesmo que em janeiro, quando o Instituto de Atenção à Saúde e Educação (Aceni), assumiu a gestão do hospital.
"Não sabemos se vamos ser demitidos e recontratados, a indefinição é grande", afirmou um funcionário da equipe médica, que não quis se manifestar.

Tanto a Prefeitura de Canoas, quanto o governo do Estado, por meio da SES, optaram por não se identificar. Uma nova reunião está prevista para ocorrer às 9 horas desta quarta-feira (14), novamente na sede da Secretaria Estadual da Saúde.

 

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