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Notícias | Canoas FERIADO FARROUPILHA

Cortes alternativos para manter o churrasco do 20 de setembro

Prato tradicional dos gaúchos pode ser adaptado a todos os bolsos em Canoas

Por Raquel Kothe
Publicado em: 20.09.2022 às 03:00 Última atualização: 20.09.2022 às 08:12

Mesmo com o preço da carne nas alturas, é possível manter o tradicional churrasco e comemorar o 20 de Setembro. A carne bovina, a queridinha dos gaúchos, tradicionalmente é um prato caro, porém, os recentes aumentos tornam a escolha do corte um desafio extra.
A alternativa para manter os espetos cheios é acrescentar outras iguarias como pães recheados - o pão de alho, por exemplo - legumes assados, variar para carnes de frango e suína, e abusar de acompanhamentos feito as saladas.

Cortes alternativos para o churrasco do 20 de setembro
Cortes alternativos para o churrasco do 20 de setembro Foto: PAULO PIRES/GES

E quem vende, como faz para deixar a freguesia satisfeita? A aposta é oferecer cortes que cabem em todos os bolsos. Quem afirma é Gian Lucas Galli, 28 anos. Ele se criou vendo o pai trabalhar com carnes e hoje é dono de açougue. O comerciante adaptou o negócio da família e oferece combos de churrasco para clientela com poderes aquisitivos distintos.

Ele e o irmão assumiram a casa de carnes, localizada no bairro Rio Branco, após o pai falecer. O local é cuidado com capricho e para enfrentar o alto preço da carne, Gian foi se reinventando e viu uma oportunidade de crescimento. Para facilitar, o jovem criou a possibilidade fazer combos com cortes de acordo com o bolso da freguesia. Ele exemplifica: o pessoal quer fazer um churrasco para 15 pessoas, que custe R$ 30,00 ou R$ 15,00 para cada, eu proponho o combo que agrade a todos os públicos", comenta. Um dos segredos, é perguntar se terá crianças e mulheres, que acabam gostando de frango temperado e salsichão.

"Para economizar, proponho o frango temperado, a linguiça ou salsichão, e a costela de gado desossada ou com osso, ou um vazio, por exemplo", sugere.

Exigentes

Gian comenta que o valor da carne vem aumentando inclusive para o mercado internacional. "Faz uns quatro anos, que notamos esse acréscimo no valor dos cortes", argumenta. Para ele a valoração tem muita relação com a mudança no nível de exigência do público.

Mesmo jovem, ele já tem muita experiência e revela que as pessoas têm solicitado carnes mais magras. "Antigamente, o açougueiro mostrava uma peça e o cliente levava. Hoje em dia não é mais assim. Inclusive os mais novos procuram carnes mais selecionadas e saudáveis. E o frigorífico, assim como nós, precisa se adequar a esta nova demanda", analisa o vendedor.

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