Ainda restam muitos entulhos a ser recolhidos em Canoas
Microexplosão teve ventos acima de 120km/h e atingiu todos os bairros do município
A noite do dia 15 de agosto permanece não apenas na memória dos canoenses. Isso porque o rastro de destruição deixado pela microexplosão, com ventos acima de 120 km/h. Os moradores do bairro Igara, por exemplo, precisam ser cuidadosos ao dirigir.
Na esquina das ruas Tapajós com Araguaia, restos de galhos permanecem cobrindo meia pista e obrigando condutores a desviar e invadir a pista contrária para conseguir passar na direção bairro-centro. Uma árvore caiu no local naquela fatídica noite.
Conforme lembra a cabeleireira Jenifer Lima, 35 anos, durante a passagem do temporal, uma enorme árvore desabou, cobrindo a pista. Restou aos próprios moradores cortarem tronco e galhos para desobstruir a via. "Foram os próprios moradores quem cortaram a árvore para liberar a rua, porque a gente percebeu que iria demorar muito para aparecer alguém para fazer o serviço", recorda.