Mais de 120 motocicletas são fiscalizadas durante ação integrada em Canoas

Recentemente uma dupla de motociclistas foi detida após despejar a carga de um extintor de incêndio com pó químico em dois agentes de trânsito em Canoas. A ocorrência aconteceu na Avenida Florianópolis e de acordo com a Prefeitura, os funcionários públicos estavam auxiliando na organização do trânsito no entorno do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC).

Conforme o registro policial, os agentes teriam recolhido a motocicleta utilizada pelos suspeitos e a encaminhado ao depósito. Na sequência ambos voltaram ao local em outra moto e atingiram os trabalhadores com o pó do extintor. Os servidores não ficaram feridos e seguem trabalhando, já a dupla irá responder em liberdade.

Passados quatro dias da ocorrência, agentes de trânsito com o apoio da Guarda Municipal, Brigada Militar (BM) e Polícia Civil, retornaram ao local. Desta vez para a realização de uma ação de fiscalização. Foram fiscalizadas mais de 120 motocicletas, destas, 34 acabaram recolhidas.

Automaticamente motociclistas começaram a comentar que a fiscalização na verdade, seria um tipo de retaliação do governo municipal. O ponto foi imediatamente negado pelo chefe da Unidade de Fiscalização da Prefeitura de Canoas, Jean Paul. “Já havíamos feito uma ação semelhante na Avenida Santos Ferreira. Recebemos muitas reclamações dos contribuintes com barulhos, de pessoas empinando as motos, inclusive temos um documento do Ministério Público em relação aos ciclomotores.”

Sobre os comentários, Jean reiterou que a reclamação não reflete a realidade. “Foram abordados todos os motociclistas que passaram. Verificamos a documentação, estado de conservação do veículo.” O diretor ainda explica que todas as motos recolhidas durante a ação estavam com alguma irregularidade.

Irregularidades

Entre as irregularidades, 11 motos foram recolhidas por falta de licenciamento, sete estavam em mau estado de conservação, uma foi recolhida por equipamento proibido. “Eles colocam suporte para carregar gás e água, o que é proibido por lei. Apenas em carro auxiliar é permitido fazer esse tipo de transporte.”

Além disso, um veículo foi recolhido devido o condutor não possuir habilitação, outras cinco por falta de cadastro, quatro estacionadas no passeio e cinco sem equipamentos obrigatórios.

E segundo Jean não foram apenas motos. “Recolhemos três bicicletas adaptadas com motor em que os condutores não eram habilitados e os veículos também não possuíam registro.”