"Ninguém pediu resgate ainda", diz delegado sobre caso da jovem desaparecida em Canoas

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Canoas confirmou, na tarde desta quinta-feira (25), que assumiu a investigação do desaparecimento da jovem Taís de Lima Prestes, levada por criminosos no dia 13 de maio, véspera do Dia das Mães.

O caso, segundo o delegado Gustavo Bermudes, que responde pela Especializada, é tratado junto ao desaparecimento de Leonardo de Souza Xavier, jovem de 19 anos que sumiu na mesma data e em horário próximo.

"Ninguém pediu resgate ainda, mas, por enquanto, trabalhamos em parceria com a Delegacia de Homicídios de Canoas como um caso de sequestro", explica. "Os dois casos estão conectados", continua. "Já temos informações que apontam que os dois se conheciam."

Segundo o delegado, testemunhas apontam que criminosos armados e encapuzados colocaram Taís em um carro, que foi visto deixando o bairro Mathias Velho em alta velocidade. Pistas levaram os policiais até Nova Santa Rita, onde o veículo teria sido abandonado.

"Apreendemos um carro, porém, como não há imagem de câmera de segurança que aponte se tratar do veículo usado no sequestro, acabamos encaminhando para a Perícia e aguardamos por um resultado positivo", esclarece. "Qualquer impressão digital que possa apontar que a jovem estava no carro".

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Ainda segundo o delegado, não há qualquer indício de que as vítimas estejam mortas. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que Taís e Leonardo tenham sido levados à força.

"Já fizemos várias diligências em endereços tidos como prováveis onde os dois poderiam estar, mas até agora nada", frisa. "Continuamos trabalhando em busca de elementos que levam a suspeitos de envolvimento com o sequestro."