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Notícias | Canoas INUSITADO

Mulher arrebenta porta de centro comercial com um extintor de incêndio em Canoas

Ela acabou detida pela Brigada Militar na madrugada de domingo, mas foi liberada após atendimento médico

Publicado em: 28.08.2023 às 16:19 Última atualização: 28.08.2023 às 17:39

Uma mulher usou um extintor de incêndio para quebrar o vidro da porta do centro comercial Paseo da Imprensa, além do interfone e de uma câmera de segurança. O ataque aconteceu na madrugada de domingo (27).


Entrada do prédio quebrada após ataque na madrugada de domingo | Jornal NH
Entrada do prédio quebrada após ataque na madrugada de domingo Foto: PAULO PIRES/GES

Identificada como uma pessoa em situação de rua, ela acabou sendo detida pela Brigada Militar (BM) e encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), onde foi atendida devido aos ferimentos causados durante o episódio. Após receber alta, ela foi liberada. Não houve registro de ocorrência junto à Polícia Civil.

Para moradores da região, no bairro Marechal Rondon, o caso no prédio Paseo da Imprensa ilustra um problema identificado há meses na batizada Praça da Imprensa, que fica junto ao centro comercial. Na madrugada, o local costuma reunir pessoas que consomem álcool e drogas, não raro descambando para algum tipo de violência contra eles próprios ou o patrimônio público e particular.

"O que anda acontecendo na praça não é brincadeira", observa o síndico Maurício Leffa de Pinho. "A situação é complicada e é preciso que as autoridades garantam algum tipo de solução ao problema".

 

Segundo Robson Borges, secretário adjunto da Secretaria Municipal de Assistência Social, a praça já está no roteiro da chamada Busca Ativa, mantida pela Prefeitura de Canoas durante as noites, para retirar das ruas pessoas em situação de vulnerabilidade social. As rondas no local, contudo, serão ampliadas.

"A Praça da Imprensa já está incluída no nosso roteiro, mas vamos voltar ao local e dar um pouco mais de atenção diante do que aconteceu", avisa. "Sempre deixando claro que a pessoa pode ou não aceitar o acolhimento. Não há como retirá-la do local."

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