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Em entrevista ao programa ABC News, com João Paulo Gusmão, na Rádio ABC, na tarde deste domingo, a prefeita Fatima Daudt detalhou questões ligadas ao comércio, manifestações públicas e alinhamento das diretrizes juntos aos governos estadual e federal nestes dias de medidas de prevenção diante da Covid-19. No início da entrevista, a chefe do Executivo municipal ainda saudou os 93 anos do Município. "Em um dia lindo, todos gostariam de estar festejando o aniversário da cidade, mas sei que têm consciência do momento que estamos passando", citou.
Fatima falou sobre possíveis mobilizações em trocas de mensagens entre moradores. "Já correm em redes sociais informações de pessoas querendo fazer carreatas e manifestações, para que a gente libere completamente a economia. Tudo que estamos vivendo e sendo noticiado não é algo só nosso, de Novo Hamburgo, e aí ficamos pensando o que passa na cabeça destas pessoas, se o próprio Ministério Público diz que não pode, elas que querem que façamos aquilo que a lei proíbe", destacou.
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Sobre a reabertura do comércio e dificuldades na manutenção dos negócios, a prefeita informou que o momento é de bom senso. Segue portanto, as determinações em decreto. "Infelizmente temos que ter atitudes, não dá para fingir que não existe o vírus, liberar as equipes e sobrevive quem pode sobreviver, isso seria uma irresponsabilidade minha. Então temos que tomar atitudes, existem os decretos, o que sentimos muito é que em termos de economia para todo mundo vai ser ruim, não vai ser só um grupo de pessoas ou um só segmento da economia que vai sofrer. O que estamos fazendo em Novo Hamburgo, e outras cidades também fazem, é tentar segurar o contágio. No momento que temos o pico de contágio muito grande o caos se instala. Se todos formos responsáveis neste período e conduzir com mais coerência, certamente vamos passar por isso. No momento que se quer o extremo, libera tudo, vamos deixar todos irem para as ruas e se contagiem, ou de outra forma deixar todo mundo em casa, toque de recolher, não será efetivo. Então temos esse meio termo que no momento podemos exercer o equilíbrio. Agora é preciso ter esse bom senso, se tivermos o caos na saúde e que a saúde no Brasil não consiga atender a todos e hoje já temos vários problemas, como a falta de EPIs, que não se consegue comprar. Então é preciso sim bom senso", destacou.
A prefeita ainda falou sobre o pagamento dos tributos municipais. "Estamos avaliando esta situação, é um momento bastante complicado, na semana que vem emitiremos nota sobre isso", informou.
