No dia 7 de abril, decreto regulamentou o início do processo de cadastramento de pessoas em busca do auxílio-emergencial, benefício do Governo Federal devido à crise causada pelo novo coronavírus. O valor determinado foi de R$ 600 e será oferecido por três meses. Ele já está disponível para os aprovados em todo o processo.
Seja nas lotéricas, na Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, unidades responsáveis pelos repasses, ele tem gerado filas constantes. Entretanto, o saque do dinheiro na Caixa ainda não foi liberado, foram criadas contas digitais aos beneficiários, nas quais podem ser feitos pagamentos de contas e transferências a outros bancos gratuitamente.
Veja aqui o calendário do saque em dinheiro do auxílio emergencial
Uma nova leva estará disponível nesta terça (14) aos cidadãos que se cadastraram via aplicativo ou site, onde é possível acompanhar as solicitações. Durante a busca pelo benefício, muitos encontraram problemas para a utilização do CPF. A Receita Federal, aos poucos, descongestiona um movimento de populares que buscam a regularização de seus nomes para seguir o processo.
Quem não possui conta em nenhum desses dois bancos e não quiser sacar o valor na lotérica, pode, na hora do cadastro, pelo site (auxilio.caixa.gov.br/#/inicio) ou aplicativo, solicitar o repasse à conta de um banco privado ou digital.
Tem direito ao benefício aqueles que estão desempregados ou exerçam atividade na condição de microempreendedores individuais (MEI); contribuinte individual da previdência Social e trabalhador informal. É necessário que a pessoa pertença à família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até três salários mínimos (R$ 3.135,00).
A caixa informou que há previsão de envio pela Dataprev nesta terça-feira (14) pela manhã de um primeiro lote de informações dos brasileiros que efetuaram o cadastro pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial e pelo site auxilio.caixa.gov.br que cumprem os critérios de elegibilidade do benefício. Serão pagos, nesta semana, o auxílio emergencial a 9,4 milhões de pessoas que já estavam cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) e a quem já é beneficiário do Bolsa Família. O grupo inclui mulheres chefes de família, que poderão ter direito a R$ 1,2 mil. De acordo com o banco, R$ 4,7 bilhões serão depositados.
Para pagar o benefício, vão ser abertas mais de 6,6 milhões de poupanças digitais gratuitamente. Segundo a Caixa, o auxílio emergencial foi pago, até o momento, a mais de 2,5 milhões de brasileiros, que receberam juntos R$ 1,5 bilhão. Até as 19 horas desta segunda (13), mais de 34 milhões de brasileiros já haviam se cadastrado no aplicativo e no site do banco para receber o benefício.
Para quem fez o cadastro pelo site ou pelo aplicativo, a Caixa diz que o pagamento começará a partir da próxima quinta-feira (16).
Bolsa Família
Aqueles que recebem o Bolsa Família vão receber o crédito do auxílio emergencial automaticamente. Entre o Bolsa Família e o auxílio emergencial, será creditado o benefício de maior valor, para todos que tiverem direito. Nesta semana receberão 2,7 milhões de beneficiários do Bolsa Família vão receber o auxílio emergencial.
Com informações de Estadão Conteúdo
De acordo com a Receita Federal, alguns procedimentos internos foram organizados para agilizar as regularizações. "Na semana passada a média de atendimentos foi em torno de 250 pessoas por dia para regularização do CPF. A maioria absoluta desses casos (em torno de 90%) poderia ter sido resolvida por telefone, preservando assim a saúde de todos", informou a Receita. As principais dúvidas podem ser sanadas pelo 3594-0700. No contato, atendentes informarão qual deverá ser o procedimento. Se for necessária a presença, ela deve ser agendada para que as aglomerações sejam evitadas.
Nesta segunda-feira (13), as filas no local foram um pouco menores. A analista de marketing, Priscila Korndorfer, 26 anos, precisou ir até a RF para imprimir o CPF de seu filho de quatro anos. Ela vai requerer o recurso porque é chefe de família, mas ao solicitar o auxílio verificou que necessitava do CPF do filho. "Fui aos Correios, mas o sistema da Receita não estava respondendo, precisei vir até a Receita Federal", comentou.
* Colaborou Susi Mello
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