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Notícias | Especial Coronavírus Riscos para os essenciais

Correios com duas mortes: máscaras demoram e chegam para carteiros sexta

O primeiro lote chega somente em 17 de abril e será distribuído prioritariamente aos carteiros e operadores de triagem e transbordo

Publicado em: 13.04.2020 às 14:17 Última atualização: 13.04.2020 às 15:24

Duas mortes foram registradas de trabalhadores, de Manaus e SP Foto: Divulgação/ FENTECT
O Brasil supera as mil mortes pela Covid-19, mas nem todas as categorias essenciais estão protegidas. Os Correios adquiriram, no último dia 9, dois lotes de máscaras de proteção para fornecer, inicialmente, aos empregados da área operacional. A demora é justificada pela dificuldade de obter o produto junto aos fornecedores.

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Os Correios afirmam que empreenderam uma grande pesquisa, que contou com mais de 150 fornecedores, a fim de garantir a rápida aquisição. O primeiro lote chega somente em 17 de abril e será distribuído prioritariamente aos carteiros e operadores de triagem e transbordo. Em um segundo momento, os equipamentos serão disponibilizados para o restante do efetivo.

A medida se soma às demais já adotadas no início da pandemia, tais como a redução de jornada das áreas administrativas e disponibilização de álcool em gel nas agências e áreas comuns de seus prédios administrativos. Seguindo as determinações do Decreto nº 10.282/2020 da Presidência da República, que define os serviços postais como essenciais, os Correios têm adotado medidas para viabilizar, com segurança, a continuidade de suas atividades.

Conforme o sindicato da categoria, a Federação Nacional dos Trabalhdores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT), as máscaras chegarão tarde demais. A entidade responsabiliza a empresa pela exposição do atendente comercial reabilitado, Elivaldo Almeida, de 58 anos, que morreu. Elivaldo trabalhava em uma agência no shopping que foi fechada pelo decreto do prefeito de Manaus. Em São Paulo, a vítima foi Osmar Alves Sanches, de 54 anos, que trabalhava no 3° turno do Centro de Triagem Jaguaré /SP. Em nota os Correios disseram que "se solidarizam com as famílias dos falecidos no dia de hoje e transmite a elas suas sinceras condolências".

Em meio à Covid-19, redução de efetivo de carteiros nos últimos anos (e redução de jornada em alguns setores como medida de segurança contra o coronavírus), além do aumento de demanda online, as entregas nacionais dos Correios foram afetadas. O primeiro passo é verificar o rastreamento e contatar o fornecedor. Se não resolver, é possível formalizar reclamação e pedir que os Correios se responsabilizem pelo que não foi entregue. AQUI

No caso das correspondências internacionais enviadas, os objetos postados com destino a países para os quais o encaminhamento foi suspenso poderão ser devolvidos aos remetentes. No rastreamento constará a informação: “Impossibilidade de envio devido a embargos no exterior”. Alguns correios do mundo não estão exigindo assinatura no momento da entrega dos objetos postais registrados. Ao invés da assinatura do recebedor, o próprio carteiro poderá coletar o nome e sobrenome do recebedor e no campo da assinatura escrever “CV19” ou “COVID 19”. Os objetos postais também podem ser depositados diretamente nas caixas de correio.

Outro transtorno dos últimos dias chega para os que têm direito a receber os R$ 600,00 do governo. É preciso ter CPF ativo para o Auxílio Emergencial e nos Correios, é possível obter a inscrição do CPF para quem ainda não tem o documento. Nas agências de todo o país, também podem ser realizadas a regularização cadastral e a alteração de dados como data de nascimento, número do título eleitoral, endereço, nome da mãe e a mudança de sexo. Para solicitar a inscrição no cadastro, o cidadão deve comparecer a uma unidade dos Correios munido da documentação necessária e pagar o valor de R$ 7,00. O número do documento sai na hora.

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