Canoas tem em torno de 115 mil condutores, separados entre: motociclistas (4.112); carros (100.58); transporte de carga (3.565), transporte de passageiros (5.351) e segunda unidade acoplada (veículos com mais de 600kg, com 1.722 motoristas). São milhares de vidas atrás de um volante circulando todos os dias por ruas, avenidas e rodovias (uma particularidade de Canoas, dividida ao meio pela BR-116, mais um trecho das BR-386 e BR-448).
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Em todo o ano passado, foram registrados em vias da cidade 33 óbitos em 30 acidentes, de acordo com dados da Secretaria de Transportes e Mobilidade. Até fevereiro de 2020, quatro óbitos em quatro acidentes. Num comparativo entre as informações mais recentes, março de 2019 registrou quatro mortes e março de 2020 nenhum. É um indicativo do efeito Covid-19 no trânsito: medidas de isolamento incentivam as pessoas a ficarem em casa e o tráfego se tranquiliza um pouco.
Para a Prefeitura, a Avenida Rio Grande do Sul e a Florianópolis são as mais complicadas do município. Mas em 2019 foi a BR-386 que liderou o número de vítimas. A preocupação agora é com o excesso de velocidade em vias livres que podem incentivar aqueles que gostam do pé no acelerador.
Engajada na campanha de reduzir as mortes pela metade, em dez anos, conforme campanha internacional, Canoas trabalha para ficar abaixo de 24 óbitos em 2020 para fechar a meta pactuada. Neste aspecto, o menor fluxo de veículos nas ruas é positivo, apesar de todo o impacto para a saúde e a economia do isolamento social.