O anúncio do governador gaúcho Eduardo Leite caiu como um balde água fria na esperança desses negócios de aos poucos retomar as suas atividades. Com o novo decreto, as cidades que integram as regiões metropolitanas de Porto Alegre e da Serra gaúcha não poderão aliviar as vedações ao comércio e aos serviços, mantendo a restrição à circulação de pessoas. Em conversa com a coluna, o diretor da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, Marco Aurélio Kirsch, avaliou como "totalmente desproporcional e sem razoabilidade" o novo decreto.
CONTEÚDO ABERTO | Leia todos os conteúdos sobre coronavírus
A prorrogação das medidas de restrição no Estado surpreenderam Kirsch. "É uma decisão muito mais política do que técnica pelo fato de que os nossos municípios, por exemplo, estão apresentando resultados positivos. Nossa curva está mais baixa e não podemos estar incluídos apenas por um mapa geofísico. É injusto, excessivo e desproporcional esse abalo por mais 15 dias", afirma, ao compartilhar a sua preocupação com as consequências dessas medidas. "Já temos uma doença mais séria nos CPFs e CNPJs que na saúde. Os resultados na ordem econômica vão ser muito mais drásticos que as medidas", fala o diretor da ACI.