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Organizador do movimento, o barbeiro Cristian Scherer critica o posicionamento da prefeitura e reclama de falta de diálogo. “Quando eles dizem que conversaram com os comerciantes, foi só com os grandes comerciantes. Tanto que nenhum de nós foi chamado para nenhuma reunião. Daí fica muito fácil dizer que falaram com os comerciantes. Os pequenos, que foram os mais afetados, não estão sendo ouvidos”, afirma.
Scherer informa que o grupo está tentando reunir o maior grupo de comerciantes possível para pedir a reabertura dos estabelecimentos. “Entendemos que existem serviços essenciais, mas se tu for ver a fila da Caixa, ela está quilométrica desde nove da manhã. Mas se um banco pode operar com um fila enorme e sem controle, acho que um pequeno comércio, que recebe duas ou três pessoas também possa abrir desde que receba as medidas devidas de proteção”, salienta.
Segundo o organizador, o grupo não participou de nenhuma das reuniões que a prefeitura promoveu com entidades porque não foram convidados. “Na sexta-feira passada, nos reunimos com alguns comerciantes e fomos até a prefeitura às 11 horas da manhã para falar com o secretário da Sedettec, que estava lá naquele dia. Ele se negou a falar conosco e ainda alegou que estava indo para o almoço. E a prefeitura lançou uma nota no mesmo dia dizendo que está aberta ao diálogo. Mentira, não estão abertos ao diálogo. Estão falando com pessoas que não representam os pequenos empresários”, frisa.
Manifesto online
Em 14 de abril, o grupo organizou uma petição online pela plataforma Avaaz.org pedindo a reabertura do comércio na cidade. Até a tarde desta segunda-feira (20), 1.1167 assinaturas já haviam sido coletadas. O manifesto pode ser acessado pelo link: https://bit.ly/2VJzXQz
