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Notícias | Especial Coronavírus Nova estratégia

No distanciamento controlado, Estado avalia 'dividir' municípios da Região Metropolitana

Em entrevista exclusiva ao Jornal NH, governador Eduardo Leite afirma que serão considerados pontos como a interação entre as cidades, a velocidade do contágio e a estrutura hospitalar existente

Por João Victor Torres
Publicado em: 24.04.2020 às 11:14 Última atualização: 24.04.2020 às 11:33

Governador anunciou modelo de distanciamento controlado no dia 21 deste mês Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
Há duas semanas, o governo do Estado trabalha na construção do plano de distanciamento social controlado. As diretrizes foram apresentadas na última terça-feira (21), mas o Piratini ainda recebe colaborações antes de bater o martelo a respeito de pontos importantes, como a definição das regiões para aplicação de medidas restritivas ou abertura da atividade comercial. Para isso serão consideradas projeções e a análise científica dos dados coletados até aqui. Sendo assim, a expectativa é garantir uma retomada segura à econômia.

Na manhã desta sexta-feira (25), o governador Eduardo Leite concedeu entrevista exclusiva ao Jornal NH, quando destacou que a composição das cidades que formam a Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) neste novo modelo deve sofrer uma “divisão”.

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Ou seja, isso significa que analisados critérios que levam em conta peculiaridades de cada localidade. “Estamos observando essas situações e devemos ter alterações nessa formatação a respeito da RMPA”, afirma. Sobre o que deve pesar nesta avaliação, Leite destaca que será considerada, “a estrutura hospitalar que atende as regiões, dentro da própria região metropolitana, e também a velocidade com que se observa a disseminação nesses locais”, antecipa.

A região metropolitana mescla municípios com realidades distintas, onde persiste a restrição à atividade comercial determinada no decreto assinado em 15 de abril, que prorrogou esta suspensão até o dia 30 deste mês. Por exemplo, Canoas – que fica situada ao lado de Porto Alegre, epicentro da pandemia – e Parobé, onde não há nenhum caso registrado da Covid-19, estão neste mesmo grupo. Entre as regiões com nível de interação menor, que pertencem à RMPA, Leite cita o Vale do Paranhana.

“Observamos que existem – especialmente municípios do Vale do Paranhana - uma integração menor”, avalia. Por outro lado, Leite ressalta que existem outras cidades em que os índices de interação são maiores. “Canoas, Sapucaia, Esteio e até mesmo o Vale do Sinos, como Novo Hamburgo e São Leopoldo, se observa um maior nível de interação com a capital, onde temos o epicentro da disseminação do coronavírus. Estamos observando isso e deverá haver, sim, divisão desta região”, complementa.

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