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Notícias | Especial Coronavírus Coronavírus

Como fica a região no plano de distanciamento controlado que Leite anuncia nesta quinta

Região Metropolitana será dividida em cinco e Novo Hamburgo e Taquara terão blocos distintos, com regras específicas conforme avanço da doença

Por João Victor Torres
Publicado em: 29.04.2020 às 22:40 Última atualização: 30.04.2020 às 11:36

Foto por: Reprodução
Descrição da foto: Mapa mostra como fica a divisão do Estado e em que situação estaria cada uma, considerando os dados desta quarta-feira
A partir das 14 horas desta quinta-feira (30), o governador Eduardo Leite apresenta em detalhes como funcionará o modelo de distanciamento social controlado. Esta é a aposta do governo do Estado para equilibrar medidas de restrição à retomada, mesmo que gradual, da atividade econômica. A expectativa, porém, é que o novo regramento passe a vigorar apenas no meio da semana que vem.

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Até lá, a tendência é que o atual decreto seja prorrogado. A partir de indicadores que levam em conta disponibilidade de leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs) e a velocidade de disseminação do coronavírus, a opção foi dividir o Rio Grande do Sul em 20 regiões e não mais nove conforme previsto inicialmente. Com isso, as regras de distanciamento social a serem aplicadas serão mais adequadas a cada uma das microrregiões.

Cada grupo de municípios será classificado em bandeiras nas cores amarelo, laranja, vermelho e preto. A região que eventualmente receber a bandeira preta será submetida ao chamado lockdown, que é quando funcionam somente os serviços básicos. Se o plano entrasse em vigor imediatamente e levasse em conta os dados de disponibilidade de leitos e casos da doença apurados nesta quarta-feira (29), nenhuma região do Estado teria a bandeira preta. As de Lajeado e Passo Fundo teriam classificação vermelha. Já as regiões de Porto Alegre, Canoas e Novo Hamburgo teriam classificação laranja. A região de Taquara receberia bandeira amarela.

Haverá um monitoramento diário dos dados e a classificação de cada região poderá mudar a cada semana. A definição sairá sempre aos sábados, valendo para a semana seguinte. Com base nesta classificação haverá protocolos a serem cumpridos pelo comércio, indústria e shoppings, por exemplo. Dependendo do status da região as regras de funcionamento serão mais ou menos flexibilizadas. Por enquanto, nenhum cenário prevê a retomada do ensino presencial no Estado.

A divisão do Estado em microrregiões era uma das principais reivindicações de lideranças do Vale do Sinos. Eles entendiam que se Novo Hamburgo ficasse na mesma classificação de Porto Alegre, por exemplo, poderia em algum momento ser impactada negativamente por eventual aumento de casos ou da taxa de ocupação das UTIs da capital. Com isso, haverá uma leitura do cenário regional, o que é considerado mais justo.

Segundo o presidente da Federação das Associações dos Municípios (Famurs), Eduardo Freire, entidades representativas terão até sábado para enviar sugestões ao Estado, já que serão aplicados protocolos para cada atividade econômica. "Avaliamos de forma positiva, pois o governo aplicará critérios claros para definir as próximas ações", diz. No fim da tarde, em uma vídeoconferência para convidados promovida pela Assembleia Legislativa, os principais líderes setoriais do Estado cobraram a retomada da atividade econômica, claro que respeitando os protocolos que serão anunciados nesta quinta pelo governador.

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