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Notícias | Especial Coronavírus Renda

Maia diz que vê "clima" para aprovar novas parcelas do auxílio de R$ 600

A intenção do governo anunciada ontem é pagar duas novas parcelas do benefício, mas pela metade do valor

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 10.06.2020 às 18:01 Última atualização: 10.06.2020 às 18:03

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (10) que há clima e ambiente no Congresso para aprovar as duas novas parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 600. A intenção do governo anunciada ontem é pagar duas novas parcelas do benefício, mas pela metade do valor.

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"Há um ambiente no Congresso (para aprovar) os R$ 600", disse em entrevista a jornalista Leda Nagle. Nessa terça-feira, Maia destacou que, se o governo for reduzir o valor do benefício, seria necessário ter a aprovação do Congresso.

Hoje, ele cobrou um debate "democrático e de união" com o governo sobre assunto. "Vamos sentar na mesa, poder Executivo e poder Legislativo. Não queremos aqui derrotar o governo."

O deputado destacou que, depois da perda de vidas pelo novo coronavírus, a situação dos desempregados e informais afetados pela pandemia é o maior drama do País. Maia avaliou ainda como "provocação" a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre aumentar o auxílio emergencial para até R$ 1.000. Ontem, em reunião ministerial, o chefe do Executivo disse que pagaria o aumento do benefício se saísse do salário dos parlamentares.

"É claro que foi uma provocação porque é claro que o presidente sabe que o custo de dois meses (do auxílio) são R$ 100 bilhões e o salário dos deputados por 13 meses, com o 13º salário, sai por R$ 220 milhões. Estamos muito distantes do valor", disse Maia.

Maia argumentou que a economia com possíveis cortes no salário dos parlamentares geraria um valor pequeno e, por isso, seriam necessários cortes na remuneração dos três Poderes. "Precisaria ser de todo mundo para poder completar os R$ 100 bilhões (do auxílio)", afirmou. Ele reforçou que é preciso buscar recursos para garantir o benefício pois, segundo ele, "não dá para aumentar a dívida pública todo dia".

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