Veja como fica a região com a bandeira vermelha

O governo estadual divulgou neste sábado (13) a sexta rodada de resultados do modelo de distanciamento controlado, que é a fórmula utilizada pelo Piratini para medir o avanço do novo coronavírus no Rio Grande do Sul. A partir deste fim de semana, os indicadores passaram por modificação. Com isso, quatro regiões do Estado, entre elas parte da Serra Gaúcha, passaram para a condição de bandeira vermelha. Os dados avaliam desde o número de internações, a capacidade disponível no sistema de saúde e a velocidade de propagação do vírus.

O modelo estabelece quatro bandeiras: amarela, laranja, vermelha e preta. A partir da aferição dos números, o governo atribui uma dessas cores para as restrições a serem aplicadas em cada localidade gaúcha. Figurar no regramento amarelo significa que esta área é considerada como de baixo risco para a Covid-19. A laranja, por exemplo, significa médio. O avanço é progressivo. Bandeiras vermelha ou preta representa que a região está com grau alto e altíssimo de risco, ou seja, nesses casos a atividade econômica sofrerá maior retração.

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“É um modelo inédito, totalmente inovador, que faz essa conciliação da prioridade de preservação à vida com a retomada econômica responsável. Era um modelo teórico, obviamente. A partir da observação de como se comportou na prática, foram definidas algumas alterações, sugeridas pelos membros do Comitê de Dados”, disse o governador Eduardo Leite, ainda na quinta-feira (11), quando anunciou as adequações. 

As 44 cidades que formam a região de cobertura do Jornal NH estão divididas em cinco blocos intermunicipais, que tem como referências Novo Hamburgo, Taquara, Caxias do Sul, Canoas e Capão da Canoa.

Como ficam as restrições de quem deixa a bandeira laranja e passa para a vermelha

Municípios da Serra Gaúcha como Gramado, Canela e Nova Petrópolis, que integram as regiões de Caxias do Sul, passam a adotar a bandeira vermelha na próxima segunda-feira (15).

Alimentação e alojamento:

Restaurantes
- Como era: com até 50% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido, além de tele-entrega, pegue e leve e drive-thru.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local; sem atendimento presencial – é permitido apenas drive-thru, pegue e leve e tele-entrega.

Lanchonetes e padarias
- Como era: com até 50% dos trabalhadores no local, atendimento presencial permitido, além de tele-entrega, pegue e leve e drive-thru.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local, só fica permitido tele-entrega, pegue e leve ou drive-thru.

Hotéis (geral)
- Como era: lotação máxima de 50% dos quartos.
- Como fica: lotação máxima de 40% dos quartos.

Hotéis (beira de estrada e rodovias)
- Como era: lotação máxima de 100% dos quartos.
- Como fica: lotação máxima de 75% dos quartos.

Comércio:

Comércio atacadista de rua (não essencial)
- Como era: com até 50% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido.
- Como fica: com até 25% dos trabalhadores no local; sem atendimento presencial – é permitido funcionamento por tele-entrega, pegue e leve ou drive-thru.

Comércio varejista de rua (não essencial)
- Como era: com até 50% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido.
- Como fica: fechado.

Shopping e centro comercial
- Como era: com até 50% dos trabalhadores no local e lotação máxima de 50% da capacidade total, além do monitoramento da temperatura de funcionários e clientes.
- Como fica: com até 25% dos trabalhadores no local; permitido apenas atendimento presencial para alimentação, higiene e itens essenciais – e é autorizada tele-entrega, pegue e leve e drive-thru.

Comércio varejista de produtos alimentícios
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido.

Comércio atacadista de rua (itens essenciais)
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido.

Comércio varejista de rua (itens essenciais)
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido.

Postos de gasolina
Como era: com até 75% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido, desde que sem aglomeração de pessoas.
Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido, desde que sem aglomeração de pessoas.

Indústria:

Construção civil (construção de edifícios, obras de infraestrutura, serviços de construção)
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: sem mudança.

Alimentos e bebidas
- Como era: com 100% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 75% dos trabalhadores no local.

Têxteis e vestuário
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local.

Couro e calçados
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local.

Madeira
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local.

Químicos
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local.

Metalurgia
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local.

Equipamentos de informática
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local.

Materiais elétricos
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local.

Máquinas e equipamentos
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local.

Móveis
- Como era: com até 75% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 50% dos trabalhadores no local.

Farmacêutica
- Como era: com 100% dos trabalhadores no local.
- Como fica: com até 75% dos trabalhadores no local.

Transporte:

Transporte coletivo de passageiros municipal
- Como era: com até 60% da capacidade total do veículo.
- Como fica: com até 50% da capacidade do veículo.

Transporte coletivo intermunicipal
- Como era: com até 50% dos assentos (janela), 50% dos assentos (corredor) exclusivo para coabitantes.
- Como fica: com até 50% dos assentos ocupados (janela)

Transporte ferroviário de passageiros (metrô)
- Como era: 50% da capacidade total do vagão.
- Como fica: sem mudança.

Outros itens:

Casas noturnas, bares e pubs
- Como era: fechado.
- Como fica: sem mudança.

Academias de ginástica
- Como era: com até 25% dos trabalhadores; funcionamento por atendimento individualizado ou coabitante por ambiente.
- Como fica: fechado.

Clubes de sociais
- Como era: com até 25% dos trabalhadores no local; funcionamento permitido apenas para atletas profissionais, sem público e individualizado de atletas amadores por ambiente.
- Como fica: fechado.

Cabeleireiro e barbeiro
- Como era: com até 25% dos trabalhadores no local; atendimento presencial permitido desde que individualizado por ambiente.
- Como fica: fechado.

Missas e cultos religiosos
- Como era: com até 25% de público.
- Como fica: fechado.