Ao adiantar as medidas mais restritivas de distanciamento que serão aplicadas a partir de terça-feira (16) em Porto Alegre (leia aqui), o prefeito Nelson Marchezan Júnior voltou a citar Novo Hamburgo entre as poucas cidades da região metropolitana que, segundo ele, precisam reavaliar a flexibilização da atividade econômica. Citou também Alvorada, Viamão e Guaíba ao destacar que entre 50% e 60% dos leitos de UTI da capital são ocupados por moradores de outras cidades. Marchezan adiantou que deve "iniciar um diálogo" com estas cidades, mas sem dar detalhes.
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Neste fim de semana a prefeita de Novo Hamburgo, Fatima Daudt, informou que nos próximos dias serão disponibilizados dez novos leitos de UTI no Hospital Municipal. A cidade é uma das únicas do Estado que desde o início do mês registra ocupação na faixa dos 90% em seus leitos de UTI. Com isso, pacientes da cidade e região precisam ser atendidos em outros locais.
Projeções apresentadas pelo prefeito apontam que, se nada for feito, no máximo até 4 de julho os 174 leitos extras de UTI estarão ocupados em Porto Alegre, aumentando o risco de colapso. "O problema nem é o número de leitos ocupados, mas sim a velocidade de crescimento da demanda. Aumentou muito desde o início do mês", informou Marchezan em uma live na Internet para detalhar as principais mudanças que passam a valer na capital a partir da próxima terça-feira (16).