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Notícias | Especial Coronavírus Para evitar aglomerações

Decreto determina fechamento de comércio e serviços a partir das 20 horas em Novo Hamburgo

Nova regra passa a valer nesta quarta-feira e atinge em cheio bares e restaurantes

Publicado em: 16.06.2020 às 19:23 Última atualização: 16.06.2020 às 19:42

Centro de Novo Hamburgo Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Estabelecimentos comerciais e de serviços não-essenciais estão proibidos de funcionar em Novo Hamburgo entre 8 da noite e 6 da manhã. A determinação consta em novo decreto da Prefeitura, que será publicado oficialmente nesta quarta-feira (17), quando entra em vigor.

A decisão havia sido antecipada pela prefeita Fatima Daudt no início da tarde, em reunião com médicos do Hospital Municipal e representantes de entidades empresariais. O objetivo é evitar aglomerações para conter o avanço do novo coronavírus na cidade. As internações estão crescendo rápido, alertam os médicos.


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De acordo com o decreto, serviços essenciais, mercados, padarias, farmácias, postos de combustíveis e instituições de ensino autorizadas pelo plano de distanciamento controlado do governo do Estado poderão operar normalmente. Restaurantes, lanchonetes e similares terão que funcionar exclusivamente nos sistemas de tele-entrega, drive-thru e pague e take away a partir das 20 horas. "Fica vedado o ingresso de qualquer cliente, bem como a formação de filas ou qualquer tipo de aglomeração", estabelece o decreto. Lojas de conveniência dos postos poderão funcionar somente para pagamento do combustível, evitando assim a aglomeração de pessoas.

Para Tomás Junchem, presidente do Sindicato de Gastronomia e Hotelaria de Novo Hamburgo, Estância Velha, Campo Bom, Sapiranga e Ivoti (SindGastrHô), o setor de alimentação vai sofrer um grande impacto com a decisão, que impossibilita o atendimento nos estabelecimentos. "Isso impacta diretamente para muitos locais, que vão voltar a fechar suas portas. Faz pouco tempo que conseguiram voltar a atender nos salões e, mesmo com todas as restrições, começar uma recuperação e retomar certa normalidade. Agora, com esse segundo fechamento, voltam a sofrer", avalia.


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