Desde o início da pandemia, o Rio Grande do Sul recebeu o incremento de 70,42% de leitos de Unidades de Terapia Intensiva, segundo o governador Eduardo Leite. Ao mesmo tempo que cresceu a assistência, atribuída pelo gestor ao tempo disposto durante o isolamento social, outros dados chamam atenção. A ocupação das UTIs está em 70,5%, número que reproduz certa irregularidade. "Até o final do mês de maio tinha 15 a 18% de pacientes de coronavírus ou suspeitos. Agora são 30,5%", revela, entregando o crescimento dos casos hospitalares equivalentes a pessoas com a Covid-19.
CONTEÚDO ABERTO | Leia aqui todas as notícias sobre coronavírus
Em números, esse percentual indica a passagem de 156 casos confirmados ou suspeitos para 295 em UTIs espalhadas pelos municípios gaúchos. Em Novo Hamburgo, por exemplo, somente o mês de junho passou de 4 para 25 pacientes internados.
Antes do início da pandemia do novo coronavírus, o Estado possuía 933 leitos aptos. Segundo o cronograma disposto pelo Estado, desde o dia 15 de junho, aguardam habilitações cerca de 33 novos leitos. Quando estiverem absolutamente adequados, o Rio Grande do Sul atingirá o total de 1590 UTIs, equivalente aos 70,42%.
"Projetamos chegar até 1900 leitos de SUS no Estado", declarou Eduardo Leite, número que entregaria uma adição de 103%, se comparado à situação pré-pandêmica. A secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, informou que a estruturação indica não somente a composição de equipamentos, mas também demais custeios como a preparação de profissionais. O processo teria ampla complexidade.