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Os municípios podem apresentar recurso até as 6 horas de domingo e, na segunda-feira, o governo divulgará as bandeiras definitivas, válidas a partir de terça (7). O salto de situação de bandeira amarela para vermelha (pulando portanto a laranja) se deve principalmente pelo fato de a região ter registrado aumento nas hospitalizações confirmadas para Covid-19.
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Esta elevação fez com que três indicadores da região (de hospitalizações registradas, hospitalizações a cada 100 mil habitantes e de projeção de óbitos) passassem de bandeiras amarelas para preta, laranja e vermelha, respectivamente. Além disso, nas últimas atualizações, a região já alcançava classificações de risco alto, mas tinha o benefício de retroceder para a bandeira amarela por não registrar mais de três hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos 14 dias anteriores ao levantamento.
O aumento no número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 variou de 2 para 6. Apesar de que os indicadores de avanço da doença não sejam tão expressivos como nas demais regiões, especialmente a Metropolitana, "a situação é deteriorada pela macrorregião a que está inserida", resume o comunicado do governo do Estado.
Por fim, os indicadores de estágio da evolução na região e de incidência de novos casos sobre a população apresentaram agravamento entre as duas semanas na região de Taquara. Observando o indicador da razão entre casos ativos na última semana e recuperados no início da semana (50 dias anteriores), verifica-se um elevado crescimento – com a região de Taquara obtendo o maior valor entre todas as regiões. Fazem parte da região de Taquara para fins de monitoramento do plano de distanciamento controlado os municípios de Cambará do Sul; Igrejinha; Parobé; Riozinho; Rolante; São Francisco de Paula; Taquara e Três Coroas.
*Com informações do Governo do Estado
