Em reunião na tarde do último sábado (4), municípios que integram a Associação dos Municípios do Vale do Paranhana (Ampara), com os prefeitos de São Francisco de Paula e Cambará do Sul, discutiram ações para contestar o governo do Estado referente a adoção da bandeira vermelha do Distanciamento Controlado.
No documento, os chefes de Executivo pedem, em caráter de urgência, “tendo em vista os graves efeitos provocados pela mudança da coloração, a revisão dos itens pertinentes e reconsideração geral sobre a incidência dos ajustes na bandeira, pois os municípios atingidos podem entrar em colapso social e econômico no curto prazo”.
Os prefeitos contestaram, ainda, os números do Estado, argumentando que “há diversos indicadores que não correspondem com a realidade da região”, especialmente no tocante ao percentual de ocupação de leitos”, o que, de acordo com os prefeitos, não apresenta nível crítico de uso e, inclusive, “estão com baixo percentual de ocupação no período apurado”.
Na terça-feira, Riozinho apresentará novo decreto com novas restrições. “Estamos avaliando, mas deveremos apresentar novas medidas, especialmente para o funcionamento de bares. As aglomerações continuam e, infelizmente, algumas pessoas não entenderam a gravidade da situação e seguem colocando em risco sua saúde e de seus familiares, assim como de toda a comunidade”, definiu Valério.
Na sexta, o o governo divulgou que houve agravamento do indicador de capacidade de atendimento (número de leitos de UTI livres para cada ocupado por pacientes Covid-19), mensurada no Estado como um todo. Na rodada anterior o indicador obteve bandeira vermelha e, nesta semana, a mensuração ficou próxima de ser definida como bandeira preta.
A região de Taquara obteve bandeira vermelha nesta rodada. O salto de situação de bandeira amarela para vermelha se deve, principalmente, pelo fato de a região ter tido aumento nas hospitalizações confirmadas para Covid-19, obtendo o maior valor entre todas as regiões, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde.