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Notícias | Especial Coronavírus Pegue e leve

Comércio reabre se adaptando aos novos formatos de consumo

Seguindo protocolo do Estado, decreto municipal permite que estabelecimentos não essenciais operem também no sistema pegue e leve

Por Priscila Carvalho
Publicado em: 17.07.2020 às 03:00 Última atualização: 17.07.2020 às 07:56

Nas fachadas, comerciantes avisam que estão trabalhando com nova modalidade Foto: Diego da Rosa/;GES/Diego da Rosa/GES
Desde a última quarta-feira, quando entraram em vigor as determinações do novo decreto municipal - que reitera o estado de calamidade pública em São Leopoldo e traz providências para fins de prevenção e de enfrentamento ao coronavírus -, o comércio leopoldense está podendo abrir, mas de maneira diferente. Pelo documento, de nº 9.620 e assinado pelo prefeito Ary Vanazzi, conforme a adequação do protocolo de bandeira vermelha anunciado pelo governo do Estado, os estabelecimentos comerciais varejistas considerados não essenciais, que não estejam localizados em shoppings, galerias ou centros comercias, podem funcionar, exclusivamente, na modalidade de comércio eletrônico, tele-entrega, pegue e leve ou drive-thru, obedecendo as regras sanitárias e sem a entrada de clientes nos estabelecimentos.

Ou seja, além de vender pela Internet, as lojas podem abrir, mas não podem permitir a entrada dos consumidores, que podem escolher, pegar e pagar suas compras somente na porta do estabelecimento.

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A modalidade "pegue e leve" (chamada também de take away) ainda é novidade para muitos, mas já tem dado certo na visão de alguns e era defendida pela maioria dos comerciantes da cidade. Tanto que, após a publicação do decreto, muitas lojas reabriram adaptadas ao sistema. Caso de uma loja de calçados da Rua Independência, que isolou a entrada principal, deixando à mostra seus produtos. O gerente Max Anderson Müller reiterou que o cliente não pode entrar na loja, nem provar o calçado, mas sim, pedir o que gostaria de ver ao vendedor, escolher, pagar e levar. "Tudo aqui na frente. Ninguém pode entrar", enfatizou, lembrando que os comerciantes lutaram por isso e que é necessário cumprir e respeitar, para que o comércio não volte a ser fechado totalmente. "É melhor assim, do que estar fechado. Acho que é uma realidade nova, que bom que conseguimos pelo menos isso", sublinhou.

O movimento já no primeiro dia de take away também acabou surpreendendo. "Ontem (quarta), para o primeiro dia que fizemos, foi ótimo. Tivemos que chamar mais uma pessoa para ajudar", contou, citando ainda o crescimento das vendas pelo WhatsApp e site.

"Está funcionando"

Gerente de uma loja de cama, mesa e banho no Centro leopoldense, Luciano Teixeira Machado aprova o “take away”. “Melhor do que estar fechado. Com o frio que está fazendo, as pessoas estão ligando e nos procurando muito, e, por mais que se venda no WhatsApp, não é a mesma coisa. O movimento, claro que não é o mesmo com a loja aberta. Levamos mais tempo para atender porque tem que ir lá dentro, buscar o produto, ensacolar, voltar... mas está funcionando.

"Tem que abrir com esses cuidados"

A pensionista Rute Silva, 62 anos, aproveitou que a loja estava aberta para pesquisar valores de um calçado. “Melhor assim que está aberto. Com essa doença, a gente tem que se proteger, mas tem que abrir com esses cuidados.

Prefeito de Esteio defendeu o sistema

O protocolo do governo do Estado quanto às restrições ao comércio na bandeira vermelha teve mudanças a partir desta semana. Muito, em função do pedido de reavaliação de algumas prefeituras. Na região, o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, junto a outras cinco prefeituras da Região 8 do sistema, apresentou recurso solicitando não a alteração da bandeira, mas a permissão para que o comércio varejista de rua não-essencial possa operar com atendimento presencial no formato take away e drive-thru. O recurso foi aceito e as novas regras passaram a valer.

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