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Notícias | Especial Coronavírus CORONAVÍRUS

Idosos com mais de 80 anos apresentam maior taxa de hospitalização pela Covid no Estado

De acordo com levantamento, a partir dos 60 anos, os índices de internação crescem de maneira expressiva

Publicado em: 04.12.2020 às 15:27 Última atualização: 04.12.2020 às 16:13

Idosos têm taxas altas de internação no Rio Grande do Sul Foto: Hospital Sapiranga/Divulgação
O governo do Estado divulgou nesta sexta-feira (4) o percentual das taxas de internações por Covid-19 no Rio Grande do Sul por faixa etária. De acordo com o boletim, entre 20 a 29 anos de idade, a taxa de internação é de 43,8 para cada 100 mil habitantes. Porém, a partir dos 60 anos, os índices crescem de maneira expressiva. Entre os idosos com mais de 80 anos, a taxa é alarmante: de 1214,2 para cada 100 mil habitantes.

Os números são expressados diariamente nos boletins emitidos pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Dos 61 óbitos divulgados hoje pelo órgão, ocorridos entre 6 de novembro e 3 de dezembro, 27 são de pessoas de 80 anos ou mais. Destas mortes, cinco ocorreram na região (Canela, Canoas, Sapiranga e Sapucaia do Sul).

Já na faixa dos 60 a 69 anos a taxa é de 504, 2, enquanto na faixa dos 70 a 79 anos é de 800,9%.


Alerta aos sintomas

Idosos foram afetados pela doença Foto: Adobe Stock
Os sintomas nos idosos são muito semelhantes aos de qualquer faixa etária e incluem: 
Tosse
Febre
Coriza
Dor de garganta
Dificuldade para respirar
Perda de olfato (anosmia)
Alteração do paladar (ageusia)
Distúrbios gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia)
Cansaço (astenia)
Diminuição do apetite (hiporexia)
Dispnéia ( falta de ar)

Especialistas afirmam também que mudanças sutis de comportamento, como a falta de apetite e o sono excessivo em idosos, podem indicar presença da doença.

*Fonte: Ministério da Saúde.

Pelo mundo

O número alto de internações de idosos não é uma realidade apenas brasileira. De acordo com o Observatório de Evidências Científicas Covid-19, nos Estados Unidos, 80% das mortes ocorreram entre idosos. As instituições de longa permanência, compostas em grande parte por idosos frágeis, com condições crônicas e que vivem em locais fechados, foram desproporcionalmente atingidas pela doença. Além da ameaça urgente de infecção viral e doenças críticas, os idosos têm maior probabilidade dos efeitos prejudiciais do distanciamento físico, que dificultam ainda mais sua recuperação.

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