Vanazzi alerta para risco de colapso no sistema de saúde e para falta de profissionais

Após novos relatos de ocupação máxima nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da rede pública e privada, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, voltou a pedir a colaboração da população. “Tem aumentado o número de contaminados e o número de óbitos. Se nós não evitarmos a concentração de pessoas nas próximas semanas, certamente teremos o sistema colapsado no dia 5 de janeiro. Não temos mais funcionários para ser contratados, os funcionários públicos da área da saúde estão sofrendo com contaminação, problemas emocionais e, consequentemente, se afastando. Paralelamente, temos boa parte da população que não está tomando cuidados básicos”, reforçou.

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Na próxima segunda-feira ocorrerá uma reunião extraordinária do Comitê Municipal de Atenção ao Coronavírus, que elabora estratégias conjuntas de ações na pandemia. O prefeito antecipou que não entrará com recursos contestando a bandeira adotada pelo Governo do Estado.

“Não adianta bater na porta do Centenário daqui a 10 dias reclamando. Os dados da cidade e da região são assustadores”, acrescentou. O Hospital Getúlio Vargas de Sapucaia do Sul há mais de um mês apresenta lotação máxima. Em Porto Alegre, os hospitais Moinhos de Vento, Cristo Redentor e Ernesto Dornelles estão em igual situação.

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