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Notícias | Especial Coronavírus Assista

Pazuello explica ações do Ministério da Saúde contra a Covid

Audiência foi desencadeada por conta da crise de oxigênio em Manaus.

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 11.02.2021 às 15:38 Última atualização: 11.02.2021 às 19:42

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi convocado pelo Senado para dar explicações, nesta quinta-feira (11), sobre a condução das medidas de enfrentamento contra Covid-19. Audiência foi desencadeada por conta da crise de oxigênio em Manaus.

Declarações

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que toda a população brasileira será imunizada ainda neste ano contra a covid-19. "Vamos vacinar o País em 2021. 50% até junho, 50% até dezembro da população 'vacinável' (menores de 18 anos, por exemplo, não estão sendo vacinados). Esse é nosso desafio. É o que estamos buscando, vamos fazer", disse Pazuello.

Pazuello participa de audiência com senadores nesta quinta-feira. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirma que esta reunião pode ser decisiva para uma abertura de CPI sobre a atuação do governo federal na pandemia da Covid-19.


A versão mais recente do plano nacional de imunização, de 29 de janeiro, não aponta um prazo para a vacinação da população. A primeira edição, lançada em 16 de dezembro, afirmava que grupos prioritários seriam imunizados até metade do ano. O resto da população seria vacinada nos 12 meses seguintes, ou seja, até o meio de 2022.

No ritmo em que a vacinação contra a Covid-19 é conduzida no Brasil, o País levaria mais de quatro anos para ter toda a sua população imunizada. O cálculo é do microbiologista da Universidade de São Paulo (USP) Luiz Gustavo de Almeida. Ele lembrou que, durante a campanha de vacinação contra a gripe em março do ano passado, já em plena pandemia do novo coronavírus, os brasileiros vacinavam até um milhão de pessoas por dia. Atualmente, a média de imunizações diárias é de um quinto disso, 200 mil pessoas.

O encontro com os senadores também ocorre no momento em que Pazuello é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta omissão para evitar o colapso de saúde em Manaus (AM). Com estoques de cilindros zerados em algumas unidades de saúde, pessoas morreram por asfixia e outras precisaram ser transferidas para receber atendimento médico em outros Estados. No último dia 4, o general prestou depoimento à Polícia Federal neste inquérito.

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