A Prefeitura de São Leopoldo, por meio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems RS), emitiu um ofício à Secretaria Estadual de Saúde (SES) notificando sobre dois lotes da vacina Butantan/CoronaVac que teriam vindo com uma quantidade menor do imunizante dentro do frasco.
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A Secretaria Municipal de Saúde (Semsad) identificou o problema nos lotes 210086 e 210074 que foram enviados entre os dias 17 e 22 de março, de acordo com a assessoria de imprensa do Governo Municipal.
“Fizemos esse comunicado para que seja revisto pelo Estado o número de doses que nos enviaram, pois não confere com a realidade, outros municípios também diagnosticaram o mesmo problema”, afirmou o Secretário Municipal de Saúde de São Leopoldo, Marcel Frison.
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Em nota, a Prefeitura de São Leopoldo informou que a SES orientou que o Município notificasse a Anvisa.
No texto do ofício, o Cosems RS informa que os canais de notificação da Anvisa encontram-se instáveis e até inoperantes, o que causa preocupação. “Temos até o presente momento, assim como a SES/RS, reiterado os canais oficiais da Anvisa para o devido registro e notificação destas ocorrências por frasco, porém, há mais de uma semana, o canal dos registros destas notificações tem se mostrado instável e por vezes até inoperante. Logo, nos gera preocupação quanto a desmobilização desse registro em tempo oportuno e também a falta de informação adequada para que a SES/RS tenha a dimensão fidedigna de quantas doses efetivamente o RS recebeu do Ministério da Saúde”, diz o ofício.
Em resposta, a Secretaria Estadual de Saúde disse que as "observações referentes à quantidade e qualidade das vacinas são notificadas pelos municípios no sistema Notivisa, do Ministério da Saúde. Esta é a orientação que a SES tem dados para os municípios em qualquer eventualidade. Diante disto, se verifica, diante das notificações, se há problema com um lote ou um grupo de vacinas." Explicou ainda como funciona o envasamento das ampolas. "As doses são envazadas de forma automatizada. Então, se vem 8 doses significa que houve o envasamento de 1ml a menos. Assim como no início da vacinação houve relatos de extração de 11 doses. Portanto, é um problema com a calibragem que precisa ser observado por quem faz o envasamento. O Ministério aciona e auxilia na correção."
Em nota, a Prefeitura de São Leopoldo informou que a SES orientou que o Município notificasse a Anvisa.
No texto do ofício, o Cosems RS informa que os canais de notificação da Anvisa encontram-se instáveis e até inoperantes, o que causa preocupação. “Temos até o presente momento, assim como a SES/RS, reiterado os canais oficiais da Anvisa para o devido registro e notificação destas ocorrências por frasco, porém, há mais de uma semana, o canal dos registros destas notificações tem se mostrado instável e por vezes até inoperante. Logo, nos gera preocupação quanto a desmobilização desse registro em tempo oportuno e também a falta de informação adequada para que a SES/RS tenha a dimensão fidedigna de quantas doses efetivamente o RS recebeu do Ministério da Saúde”, diz o ofício.
Em resposta, a Secretaria Estadual de Saúde disse que as "observações referentes à quantidade e qualidade das vacinas são notificadas pelos municípios no sistema Notivisa, do Ministério da Saúde. Esta é a orientação que a SES tem dados para os municípios em qualquer eventualidade. Diante disto, se verifica, diante das notificações, se há problema com um lote ou um grupo de vacinas." Explicou ainda como funciona o envasamento das ampolas. "As doses são envazadas de forma automatizada. Então, se vem 8 doses significa que houve o envasamento de 1ml a menos. Assim como no início da vacinação houve relatos de extração de 11 doses. Portanto, é um problema com a calibragem que precisa ser observado por quem faz o envasamento. O Ministério aciona e auxilia na correção."