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Notícias | Especial Coronavírus Pesquisa

OMS diz que não há evidência de melhora com Remdesivir em hospitalizados por Covid

No Brasil, uso da medicação em pacientes graves foi aprovado pela Anvisa em março deste ano

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 12.04.2021 às 14:20 Última atualização: 12.04.2021 às 14:20

No Brasil, uso da medicação em pacientes graves foi aprovado pela Anvisa em março deste ano Foto: Reprodução/UOL
O comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que, até agora, seu estudo abrangente Solidarity mostra não haver evidências de que o medicamento remdesivir seja bem-sucedido para auxiliar no tratamento de pacientes hospitalizados por Covid-19. A entidade notou, durante entrevista coletiva virtual, que outros estudos menores viram benefícios no uso do remédio, mas apenas em alguns subgrupos.

O uso do remdesivir foi aprovado pela Anvisa em março deste ano. De acordo com a Agência, o antiviral impediria a replicação do vírus no organismo, diminuindo o processo de infeção. O registro foi concedido para o laboratório Gilead, e o medicamento, que é injetável, será produzido pela empresa no formato de pó para diluição.

A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan disse que alguns estudos menores mostraram "benefícios marginais" com o uso do remdesivir. Segundo ela, a análise do medicamento continua a ocorrer, mas até agora não houve a conclusão de que seu uso poderia ser vantajoso no tratamento.

A diretora técnica da resposta da OMS à pandemia, Maria Van Kerkhove, também comentou o assunto. Segundo ela, no momento a recomendação da entidade é que não se use o medicamento, por falta de evidência de sua eficácia.

Em outro momento da coletiva, Kerkhove alertou para o "aumentou exponencial" dos casos da Covid-19 pelo mundo em semanas recentes, voltando a enfatizar a importância de medidas como o distanciamento social e o uso de máscaras para conter o problema. Kerkhove ainda defendeu que primeiro todos os profissionais de saúde do mundo sejam vacinados, antes que se passem para outros grupos.

Swaminathan, por sua vez, falou sobre uma força-tarefa que busca expandir a produção e combater barreiras para a exportação de vacinas, de modo a acelerar a imunização pelo mundo.


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