A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) passou, nesta terça-feira (11), a recomendar que os municípios incluam nas prioridades de vacinação a categoria de professores. Orientação ocorre após Assembleia Geral e também depois da decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), em negar o pedido do Ministério Público (MPRS) de suspender a vacinação contra covid-19 em professores da rede municipal. “Nós já temos duas decisões, de primeiro e segundo grau, que permitem a vacinação de professores, é possível que o Estado regulamente agora, mas se não houver essa autorização, a Famurs recomenda que os municípios se organizem para tal”, afirmou o presidente da Famurs, Maneco Hassen.
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Ainda durante a reunião, os gestores também exigiram a distribuição igualitária e proporcional das vacinas, principalmente das doses da Pfizer, que teve o primeiro lote destinado apenas para as capitais brasileiras devido as condições de armazenamento, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde.
Os presidentes das regionais também manifestaram que é preciso uma postura mais ativa do governo do Estado junto ao governo federal para a distribuição de mais vacinas. A Famurs afirma que emitirá em nota a exigência dos municípios e que, caso os mesmos não tenham as condições necessárias de armazenamento do imunizante, que exige um armazenamento entre -25°C e -15°C, que haja compensação de doses dos demais fabricantes.
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