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Hoff explica que a decisão pela imunização dos educadores foi tomada mediante a redução na procura pela primeira dose da vacina no município, o que ocasionou a sobra de imunizantes da AstraZeneca/Fiocruz. Ele ressalta que um cronograma foi construído junto à Secretaria Municipal da Educação para atender às 19 escolas de Portão, incluindo as redes municipal, estadual e privada.
A vacinação deve abranger, também, merendeiras, porteiros, zeladores, equipe diretiva e demais trabalhadores das escolas. Para não prejudicar a vacinação dos demais grupos, que ocorre diariamente no drive-thru do Centro de Atividades Lothar Kern, estes profissionais serão vacinados mediante agendamento, que será feito pela Secretaria da Educação.
Na quinta-feira passada, as escolas estaduais Pedro Schüller e 9 de Outubro, de Portão, que haviam retomado as atividades presenciais, foram fechadas após o registro de casos de Covid-19. Os locais foram interditados para sanitização. Para reivindicar a vacinação e a testagem dos trabalhadores da Educação do Estado, integrantes do 14º núcleo do Cpers Sindicato protestaram em frente à sede da 2ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), em São Leopoldo.
O prefeito ressalta que a proposta de vacinar os professores da cidade já vinha sendo analisada desde a semana passada, quando Esteio iniciou a imunização dos educadores. Segundo ele, a vitória judicial da prefeitura esteiense referente à ação movida pelo Ministério Público do Estado embasou sua decisão. Outro alicerce da decisão municipal foi a recomendação da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) para os municípios deem prosseguimento à vacinação dos professores, divulgada terça-feira.
SÃO LEOPOLDO
O primeiro município da região a vacinar os professores e trabalhadores da educação contra a Covid-19 enquanto grupo específico foi São Leopoldo. O processo iniciou no dia 4 de maio, com as doses remanescentes, ou seja, as sobras nos frascos abertos ao final de cada dia. Até a noite de terça-feira, 67 professores haviam sido vacinados. Uma reunião está prevista para a tarde de hoje para decidir se os educadores serão incluídos no calendário regular da vacinação.
ESTEIO
Iniciou a vacinação de professores e demais trabalhadores da educação na quinta-feira passada, 7 de maio. No primeiro dia, foram vacinados 690 trabalhadores das escolas municipais. Na segunda-feira, foi a vez dos funcionários das escolas estaduais e privadas da cidade, que somaram 248 vacinas aplicadas.
SAPUCAIA DO SUL
Promoverá reunião amanhã para discutir a possibilidade de abrir a vacinação para os professores e profissionais das escolas.
CAPELA DE SANTANA
Ainda não tem previsão de início da imunização dos educadores.
CAMPO BOM
Iniciou ontem a aplicação da primeira dose da AstraZeneca/Oxford nos trabalhadores da educação.
Decisão conjunta da Secretaria da Saúde do Estado e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde, ontem, permite que municípios, conforme a realidade local, avancem na imunização dos grupos prioritários com doses excedentes, que são as que ficam disponíveis nas cidades após imunizar 90% da população estimada do público prioritário vigente, e doses remanescentes, as sobras nos frascos abertos ao final do dia.
As prefeituras de São Leopoldo e Esteio reduziram a faixa etária autorizada a receber imunização a partir de hoje. No município capilé, pessoas de 30 anos ou mais, com comorbidades, podem procurar os pontos de vacinação – no drive-thru do Largo Rui Porto, para quem vai de carro, e na antiga sede da Unisinos, para ir a pé, das 9 às 16 horas. A Unidade Móvel de Vacinação oferecerá a dose contra a Covid das 8h30 às 11h30, nos residenciais Mauá 1 e 2, na Rua General Osório, 600, bairro Duque de Caxias, e das 13h30 às 16h30, no Jardim Luciana, Rua Rio Tiete, 510.
Agendamento
Já em Esteio, pessoas a partir de 35 anos, com comorbidades, podem agendar a vacina pelo site www.esteio.rs.gov.br/ vacina ou pelos telefones 3473-6377, 3473-8964, 3473-0480 e 3458-2824 (Ramal 1 - das 8 às 12h e das 13 às 17h). A aplicação ocorre das 18 às 20h, no Pavilhão da Agricultura Familiar do Parque de Exposições Assis Brasil.
Demais grupos seguem
Ontem, em ambas as cidades, a faixa etária estava em 40 anos ou mais. No drive-thru do Largo Rui Porto, em São Leopoldo, o movimento foi intenso pela manhã, normalizando à tarde. Foi nesse período do dia que a cabeleireira Dinara Cavalheiro Menna, 44, tomou a sua dose. Ela conta que tem diabetes. “Olhava no Facebook todos os dias para ver se ia chegando a minha vez, aí hoje (ontem) já quis vir”, relata.
A imunização segue para idosos com 60 anos ou mais, pessoas com deficiência permanente a partir de 40 anos e pessoas com Síndrome de Down maiores de 18 anos. Na antiga Unisinos também é feita a segunda dose da AstraZeneca para profissionais de saúde.
