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De acordo com dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), até a manhã de de terça-feira (15), 30 cidades do Rio Grande do Sul já ultrapassaram a marca de 50% das crianças de 5 a 11 anos vacinadas contra o coronavírus. Cerca de 230 mil pequenos nessa faixa etária já receberam a primeira dose, o que corresponde a 24% dessa população. Os dados são extraídos do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
Na região de cobertura do Jornal VS impresso, Sapucaia do Sul é a cidade com maior percentual de vacinação infantil até esta terça-feira, com 32,6% das 13.302 crianças que podem receber a dose. Em seguida, vem Esteio, com 31,5%. São Leopoldo aparece na lista divulgada pelo SES com 22,4% dos pequenos imunizados com a primeira dose, enquanto Portão tem 9,3% e Capela de Santana, apenas 1,5%.
Internações
Salvador das Missões, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, é a cidade com maior percentual de crianças com a primeira dose já recebida: 78,4%. Depois vem Porto Vera Cruz, Itati e Sertão, com índices entre 71% e 69%.
A secretaria ponderou que há cidades com baixas coberturas na verificação junto ao sistema, mas que isso pode ocorrer por algum problema técnico no registro das doses aplicadas.
A SES também lembrou que houve, nos últimos meses, expressivo aumento de internações na população infantil e, inclusive, mortes em virtude do coronavírus, ressaltando a importância da vacinação infantil.
Mobilização
O próximo sábado (19) será o Dia C da vacinação infantil contra a Covid-19. Conforme a SES, existe a expectativa de que, com a volta às aulas, no próximo dia 21, aumente a mobilização das famílias para que seus filhos sejam vacinados.
Para atender à maior demanda esperada, a secretaria disponibilizará 85,9 mil doses da Pfizer para aplicação nas crianças entre 5 e 11 anos. De acordo com a solicitação dos municípios, 194.628 vacinas também estarão disponíveis para a aplicação nos adolescentes.
Outra estratégia da SES será enviar correspondência dirigida aos prefeitos dos municípios com um percentual de 30% ou mais de atraso na segunda dose entre os adolescentes. Atualmente, entre os jovens de 12 a 17 anos, 207 mil estão nesta situação.
