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Notícias | Mundo Contra Maduro

Treze pessoas morrem em 24 horas de protestos na Venezuela, diz ONG

Na quarta-feira, presidente da Câmara se declarou presidente do país

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 24.01.2019 às 09:42 Última atualização: 24.01.2019 às 09:54

Foto por: YURI CORTEZ / AFP
Descrição da foto: Segundo ONG, ao menos 13 pessoas morreram em 24 horas na Venezuela
O Ministério Público da Venezuela informou nesta quarta-feira (23) que vai investigar seis mortes ocorridas durante os protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro. A ONG Observatório Venezuelano de Conflito Social, porém, afirmou que 13 mortes foram registradas entre terça-feira e quarta em Caracas e nos Estados de Táchira, Barinas, Portuguesa, Amazonas e Bolívar. O governo do Estado de Táchira confirmou a morte de três pessoas.

Foto por: Carlos Garcia Rawlins
Descrição da foto: Juan Guaidó, com a constituição da Venezuela em mãos
O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino do país, afirmou nas redes sociais que está comprometido em restabelecer a democracia, a liberdade e o respeito aos direitos humanos. Em sua conta no Twitter, ele postou as manifestações de apoio do presidente Jair Bolsonaro e líderes políticos mundiais ao processo de transição.“Estamos agradecidos por seu reconhecimento e apoio à vontade do povo venezuelano na recuperação da democracia”, disse Guaidó referindo-se a Bolsonaro.

Nas redes sociais, ele respondeu às declarações dos líderes e publicou fotos com imagens dos protestos de ontem em várias regiões da Venezuela. 

Rússia faz alerta

Foto por: LUIS ROBAYO / AFP
Descrição da foto: Em discurso, Nicolás Maduro afirmou que se manterá no poder da presidência
Aliado da Venezuela, o governo da Rússia alertou sobre a possibilidade de agravamento da crise no país. Autoridades russas afirmaram que há riscos de redução da cooperação econômica com o país, pois a instabilidade interna impede negociações e acordos. O presidente do Comitê de Defesa, Vladimir Shamanov, disse que a situação atual tem efeito desestabilizador, gerando reduções de investimentos.

O presidente do Comitê de Relações Exteriores, Konstantin Kosachev, usou as redes sociais para rechaçar a interinidade de Guaidó e defender o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Segundo ele, há “sinais de um golpe de Estado”. Os presidentes do México, Andrés Obrador, da Bolívia, Evo Morales, e de Cuba, Miguel Díaz Canel, saíram em defesa de Maduro e não reconheceram a legitimidade de Guaibó. Porém, Brasil, Argentina, Paraguai, Peru, Colômbia, Canadá, além da União Europeia, dos Estados Unidos e da Organização dos Estados Unidos reconhecem o processo de transição e manifestaram apoio a Guaidó.

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